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Estudantes desocupam campus da Uespi após reunião da reitoria com o Governo do Estado

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Alunos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) desocuparam o campus Clóvis Moura, localizado no bairro Dirceu Arcoverde, Zona Sudeste de Teresina, na tarde desta segunda-feira (30), após reunião da reitoria com o Governo do Estado pela manhã. A ocupação teve início após os estudantes denunciarem uma situação insalubre da instituição, devido à paralisação dos servidores da limpeza que estavam três meses sem receber salário.

A administração da instituição comunicou que durante o encontro com o governador Wellington Dias (PT), para tratar de demandas emergenciais da instituição, foram discutidos o pagamento dos terceirizados, a atualização das bolsas dos estudantes e déficit de professores.

Estudantes limpam campus da Uespi em Teresina após a desocupação — Foto: Rafaela Leal/G1

Estudantes limpam campus da Uespi em Teresina após a desocupação — Foto: Rafaela Leal/G1

A estudante Antônia Ferreira, integrante do movimento estudantil, disse ao G1 que a decisão de desocupar o campus ocorreu após uma reunião com membros da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (Alepi).

“Eles ficaram encarregados de também lutarem com a gente. Eles farão uma visita para verificar a situação aqui do campus, que é muito carente de infraestrutura e demais carências que temos, como os programas e bolsas cortadas”, afirmou a aluna.

O reitor da Uespi, Nouga Cardoso, informou que o serviço terceirizado voltará a normalidade. “Temos um posicionamento da Secretaria de Fazenda de que já vão agilizar pagamentos para que as empresas possam atualizar os salários dos prestadores de serviço”, disse, acrescento que o governo vai fazer o repasse para monitorias.

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Administração da Uespi se reúne com o Governo do Estado para tratar de demandas emergenciais — Foto: Divulgação/Uespi

Administração da Uespi se reúne com o Governo do Estado para tratar de demandas emergenciais — Foto: Divulgação/Uespi

Antônia Ferreira disse que a preocupação dos alunos agora é com a segurança. “Os seguranças estão com os salários atrasados há seis meses. A empresa já ameaçou retirar o serviço, porque até então eles estão recebendo salários com os pagamentos de outras empresas”, revelou.

A estudante lembrou o episódio em que uma aluna varreu a sala de aula por falta devido à paralisação dos funcionários da limpeza. “Será que agora além da limpeza, também teremos que fazer a segurança da Uespi? Que vamos ter que fazer um cordão humano para garantir a segurança, enquanto os demais assistem aula? A universidade não pode ficar sem segurança”, desabafou.

Protesto estudantes de medicina

Alunos de medicina da Uespi protestam contra cortes em bolsas

Alunos de medicina da Uespi protestam contra cortes em bolsas

Estudantes do curso de medicina realizaram um protesto no Centro de Teresina na manhã desta segunda-feira (30) por conta do corte nas bolsas dos preceptores, que são os professores que acompanham os alunos nos dois últimos anos de curso.

“A situação mais crítica que a gente vive hoje é a do nosso internato. O governo cancelou o pagamento das bolsas dos nossos preceptores de internato, inviabilizando a continuidade do curso”, disse um estudante de medicina da Uespi.

Estudantes de medicina da Uespi fazem manifestação no Centro de Teresina — Foto: Reprodução/TV Clube

Estudantes de medicina da Uespi fazem manifestação no Centro de Teresina — Foto: Reprodução/TV Clube

Segundo o estudante, a Controladoria Geral do Estado do Piauí (CGE) avaliou que esses preceptores necessitariam de uma avaliação para sua estadia e o governo não apresentou nenhuma medida possível para a regularização dessa situação.

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“Os dois últimos anos de estágio obrigatório no curso de medicina, que prepara a gente para a prática médica. Esse profissional é que nos auxilia, avalia e acompanha dentro do internato”, disse o estudante.

Estudantes de medicina da Uespi protestam em frente à sede do Governo do Estado — Foto: Reprodução/TV Clube

Estudantes de medicina da Uespi protestam em frente à sede do Governo do Estado — Foto: Reprodução/TV Clube

De acordo com o aluno, a ausência desse profissional compromete a permanência do curso. O estado tem cerca de 300 estudantes de medicina almejando a formatura. Segundo ele, com esse problema o estado pode ficar sem os futuros profissionais, prejudicando o atendimento a população.

Sobre a atuação dos preceptores de medicina em hospitais públicos, o reitor da Uespi comunicou que vai se reunir com professores do Centro de Ciências da Saúde (CCS), com o secretário de saúde do estado e representantes estudantis para discutir como será feito o uso desses hospitais pelos estudantes e como será efetivado o pagamento desses profissionais que fazem o acompanhamento de alunos.

Fonte: G1

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