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Conselho pede prisão de pais de menina intoxicada em suposto ritual de magia negra

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O conselheiro tutelar, Djan Moreira pede agilidade nas investigações sobre o caso da menina Francisca Alice Silva Barreto, de 10 anos morta depois de supostamente ser intoxicada pela mãe durante ritual de magia negra. O conselheiro ainda explica que alguém é responsável  pelo o que aconteceu com a criança e deve ser penalizado.

“A menina foi internada no HUT em estado gravíssimo, no dia 14 de abril e até agora não foi encontrado nenhum culpado. Alguém está escondendo os fatos, a criança tinha sinais de espancamento, cabelos raspados, e provavelmente foi intoxicada. Além de tudo isso, a menina pode ainda ter sido vítima de violência sexual. Então alguém é responsável por isso, as investigações precisam ser concluídas o mais rápido por possível”, afirma Djan Moreira.

A menina de 10 anos, que estava internada no Hospital de Urgências de Teresina (HUT), faleceu por volta das 10 horas da manhã de ontem, depois de passar 14 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva da unidade. A criança chegou ao hospital em coma, com os cabelos raspados e sinais de espancamento, com cicatrizes em formato de cruz no rosto. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, o que acabou provocando uma parada cardíaca.

Um frasco contendo um líquido que foi ingerido pela criança foi encaminhado para a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente, que enviou o frasco para análise pericial no estado de Goiás. A mãe da menina identificada como Ana Célia Silva, que a levou ao ritual, já prestou depoimento sobre o caso e aguarda a conclusão do inquérito em liberdade.

Ainda, de acordo com o conselheiro, os pais da criança já poderiam está presos, pois dos crimes mais simples que eles cometeram foi negligência. “ A prisão seria o ideal, mas a polícia precisa ainda de mais informações e de comprovações. Também há ainda um impasse entre a polícia da Piauí e do Maranhão sobre o seguimento das  apurações, pois a menina era daqui, mas os crimes podem ter ocorrido zona rural de Timon, no povoado Flor do Campo, próximo ao Roncador”, afirma o conselheiro.

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Djan Moreira ainda ressalta a relevância de denunciar casos de agressão e maus tratos a menores. “Depois do caso da menina de 10 anos, o Conselho recebeu outras denúncias semelhantes, que estão sendo apuradas. Por isso queremos sempre destaca a importância das pessoas denunciar  qualquer suspeita”, finaliza.

Portal AZ

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