Em carta protesto, médicos do Piauí pedem nova aeronave para o Samu Aéreo

Desde que a aeronave sofreu uma pane e realizou um pouso forçado na cidade de Valença do Piauí, há quase dois meses, as atividades do Samu Aéreo estão paralisadas. Buscando uma solução, seis médicos que trabalham no atendimento aéreo enviaram uma carta protesto à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) solicitando um novo avião.

De acordo com a coordenadora do Samu estadual Cristiane Rocha Leal, em entrevista ao Notícia da Manhã, um trabalho conjunto com o governador do estado e o secretário de saúde busca solucionar o problema e afirma que a população continua recebendo atendimento mesmo sem o Samu Aéreo.

“Precisamos frisar que toda essa população não está desassistida porque o Samu Aéreo não está funcionando. Todos os locais onde o Samu Aéreo faz pouso tem uma unidade de suporte avançado, que é uma ambulância que tem um médico, um enfermeiro e o técnico de enfermagem. Essa ambulância possui o mesmo equipamento que o avião possui”, explicou.

A coordenadora lembrou que o serviço existe há três anos e que irão utilizar essa carta protesto para buscar melhoramentos.  “Em três anos de funcionamento nós já conseguimos identificar em que podemos melhorar esse serviço e aproveitamos a solicitação dos profissionais que trabalham no serviço e que estão diretamente realizando o transporte, para que nós consigamos melhorar o serviço da seguinte maneira: trazendo uma aeronave de maior porte, que tenha uma maior autonomia de voo, uma aeronave pressurizada. Porque a aeronave que estávamos trabalhando, nós ficávamos limitados de fazermos alguns procedimentos”, contou.

De acordo com ela, ainda não existe prazo para que o serviço seja normalizado devido aos trâmites burocráticos junto a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Capital Teresina