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IML será instalado no Hospital Regional de Picos

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Na manhã desta segunda-feira, 30 de agosto, o secretário de Estado de Segurança Pública, Coronel Rubens Pereira, esteve em Picos e visitou o Hospital Regional Justino Luz, onde será instalado o Instituto Médico Legal (IML) de Picos, de forma provisória. O espaço destinado será onde funciona o necrotério.

Na ocasião, também estiveram presentes o deputado federal Fábio Abreu e os deputados estaduais Nerinho; Belê Medeiros e Carlos Augusto, além dos seguintes vereadores: Chaguinha; Renato; Valdívia; Pedro Pio; Gilson Nunes; Toinho de Chicá; Zé Luís; Maté; Wellington Dantas; Dalva Mocó e Filomeno Portela.

A parte de balística será realizada na Delegacia de Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Picos, localizada no bairro Junco.

O secretário de Estado de Segurança Pública comentou sobre a importância da instalação do IML em Picos.

“Nós já estamos devendo isso a Picos há algum tempo, eu e o secretário Florentino estivemos aqui há alguns meses atrás, estabelecemos estratégias que ainda não foram concluídas, pois queremos uma solução definitiva para funcionar a polícia científica aqui na região”, frisou.

Coronel Rubens Pereira

Após visita ao Hospital Regional de Picos, todos se dirigiram até o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, onde trataram sobre o assunto e apresentaram propostas de adequações.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Picos, vereador Francisco das Chagas de Sousa, o Chaguinha, o juiz foi muito solicito e atencioso com as propostas apresentadas.

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Vereador Chaguinha

“O juiz foi muito gentil, atencioso em relação as propostas do estado, e o que vai se fazer é atender a demanda da decisão judicial. Simplesmente fazer as adequações necessárias lá na sala de necropsia para que os corpos que hajam necessidade de perícia, seja feita no Hospital Regional. Para isso, o necrotério vai passar por algumas adequações, o estado vai se responsabilizar para concluir nos próximos 30 dias”, ressaltou.

De acordo com o deputado federal, Fábio Abreu, o espaço do necrotério do Hospital Regional de Picos será adequado para evitar o constrangimento de ter que esperar o corpo ser periciado em Floriano ou Teresina.

Deputado Federal Fábio Abreu

“O espaço que já existe como necrotério vai ser adaptado em relação ao ar, exaustor, e poucas adaptações que vamos estar em combinação com a Secretaria de Saúde. Então, esse constrangimento que vem acontecendo quando um familiar morre de acidente ou morte violenta tem que ser levado para Teresina ou Floriano, acredito que nos próximos dias isso não seja mais necessário”, informou.

Segundo o deputado estadual, Carlos Augusto, o estado também quer resolver a situação o mais breve possível.

Deputado Carlos Augusto

“Nós não podemos passar pela humilhação de ter que levar corpos para a cidade de Floriano. O estado pode muito mais, vamos resolver essa situação de forma imediata, essa decisão também vem do governador, comuniquei a ele através de requerimento, e todos os órgãos do estado estão aqui para dá a solução”, assegurou.

O diretor da polícia científica, Antônio Nunes, explicou que, atualmente, uma decisão judicial impede a realização de necropsias e exames cadavéricos em Picos.

“Tivemos um problema que iniciou algum tempo atrás em que tivemos uma decisão da Justiça do Trabalho que proibiu a realização de necropsias, exames cadavéricos, inclusive pelo corpo clínico do hospital, não é só pela perícia, não somos corpo clínico do hospital, então essa parte da sentença não é para nós, embora o hospital não tenha parado de fazer exames de mortes de causas naturais, a nossa foi morte violência essa foi proibida até que se tivesse as condições necessárias dentro do município”, pontuou.

Diretor da polícia científica, Antônio Nunes

Ainda conforme Antônio Nunes, a grande maioria do atendimento do local não é apenas para realização de exames cadavéricos.

“É importante se dizer para a população que o atendimento do IML que não é só o IML é perícia como um todo, 90% ou mais é de pessoas vivas, pessoal do DPVAT, pessoas que sofrem acidentes, presos, casos de estupros, pessoas agredidas, embriaguez ao volante, o mínimo são cadáveres. Para ter noção, a média é de um a dois cadáveres por semana, e esses não são guardados lá, é feito o exame e liberado a seguir, um caso ou outro pode ser guardado quando não se tem identificação, então não procede o receio que é um local para encher de corpos” , comentou.

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Uma audiência pública foi marcada para o dia 23 de setembro, para tratar sobre o funcionamento do IML no Hospital Regional e construção de um novo espaço com laboratório de perícia e todas as áreas necessárias.

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