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Arimateia Azevedo responde por nova acusação; agora fraude e falsificação

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O jornalista Arimateia Azevedo, que se encontra preso desde o último dia 12 de junho (em domiciliar desde o dia 17 de junho) por acusação de crime de extorsão, está sendo investigado em um outro inquérito policial.

Trata-se de crime contra a Lei 8.666/93, que trata das contratações públicas. A partir de uma denúncia feita junto à Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, a Polícia apurou que o jornalista, através da sua empresa, o Portal AZ, teria falsificado certidão pública.

Esta certidão teria sido falsificada para fraudar recebimentos de recursos públicos. A Polícia Civil já comprovou que a empresa do jornalista, O Portal AZ, recebeu quase R$ 4 milhões durante os últimos oito anos. Apura se parte deste valor foi ou não com a devida regularidade fiscal, o que reforçaria prática e conduta delituosa.

Processos públicos de pagamento exige-se a certidão de regularidade, especialmente quando se trata da Receita Federal. O que significa que a empresa está em dia com os respectivos impostos e fiscos. A denúncia comprovaria que o Portal Az recebera por diversas vezes recursos com a certidão negativa fraudada, segundo perícia.

A Polícia Civil cruzou as informações dos pagamentos realizados há duas empresas onde o jornalista Arimateia Azevedo aparece como sócio de suas filhas, Haydine de Alburquerque Fortes Azevedo e Maria Tereza Azevedo, tendo ainda, um sócio por nome Welson Sousa Costa, que é funcionário de Arimateia e atende pelo nome de “Pinto”. Abaixo, fotos da perícia na certidão:

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O NOVO INQUÉRITO

Arimateia Azevedo, que já foi preso no ano de 2005, responde a diversos outros processos na Justiça. Este, que já completou mais de um mês sob prisão devido a um trabalho minucioso da Polícia Civil do Piauí, através do GRECO (Grupo de Combate ao Crime Organizado), teria comprovado a prática de extorsão ao médico Alexandre Andrade. Em um parecer do último dia 6 de julho, o MP informou que existem provas concretas da prática do crime de extorsão praticado por Arimateia e pelo co-autor Professor Barreto, que recebera R$ 20 mil e, nome do jornalista.

O novo inquérito, repassado ao OitoMeia por uma fonte, pode prejudicar ainda mais Arimateia Azevedo e sua empresa, o Portal Az. A Polícia apura se ele e as filhas, além do sócio, teriam realmente falsificado documentação para receber algum tipo de pagamento. Na denúncia, o autor apresenta várias comprovações do que seria constituído como crime. “Poderá não mudar o mundo, mas certamente punirá um criminoso por seus atos ilícitos”, finaliza a denúncia apresentada.

JUÍZES SE JULGAM SUSPEITOS

A fonte do OitoMeia questionou que sempre que o nome do jornalista Arimateia figura em processos como réu, há uma grande debandada de juízes se julgando suspeitos. “Corre junto ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) uma investigação para apuração de um processo onde, nada mais, nada menos que onze juízes se julgaram suspeitos”, comentou.

O caso em questão trata-se do inquérito policial nº 1226/DCCLD/2019. Foi enviado a 1º Vara criminal, sob a titularidade do Juiz Carlos Hamilton Bezerra Lima, que se jugou suspeito sob alegação de relação de amizade com o jornalista; depois foi para o Juiz José Vidal Freitas Filho, que também se julgou suspeito, alegando que o réu seria o jornalista, encaminhando para o Tribunal de justiça proceder a nomeação de um outro juiz para o caso; o tribunal então observou que em outro processo em que figura o jornalista como polo passivo, quatro juízes de outras Varas criminais se julgaram suspeitos, restando o TJ-PI passar o processo para  o juiz da 6º Vara criminal, desembargador Raimundo Holland Moura de Queiroz, que novamente se julgou suspeito.

Segundo o Código de Processo Civil, em seus artigos 134 a 138, que trata da imparcialidade dos juízes em processos, um magistrado deve julgar-se impedido ou suspeito afim de preservar a legitimidade do processo, sendo uma das causas mais comuns de afastamento voluntário do magistrado, amizade ou parentesco com uma das partes, embora o juiz possa apenas se julgar impedido, ele não precisa revelar o motivo do pedido de afastamento. Segundo essa fonte, a grande maioria dos processos onde o jornalista Arimateia Azevedo é réu, existe uma sucessória fila de suspeição dos juízes. “Mas o mesmo não acontece, quando o jornalista é quem demanda a ação. Coincidência? Medo? Proteção? O que se sabe é que o jornalista parece gozar de uma rede de proteção após responder mais de 180 processos na justiça. O jornalista nunca foi condenado. Seus processos sempre prescrevem pela lentidão, seja pelas sucessivas suspeições dos juízes, seja pelas estratégias de seus advogados. Nos resta aguardar se desta vez haverá a condenação”, frisou.

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Fonte: Oito Meia

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