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Droga K que saía do Piauí abastecia tráfico de drogas sintéticas no Distrito Federal

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A Polícia Civil do Piauí, por meio da Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) apreendeu nesta quarta-feira (08) uma vasta quantidade de frascos de Cetamina (Ketamina ou Special K) em Teresina. A substância é um anestésico usado em cavalos e que, no corpo humano, a depender da dose, causa efeitos hipnóticos e alucinógenos, sendo também consumido como entorpecente sintético.

A apreensão se deu durante cumprimento de mandados judiciais no âmbito de uma operação conjunta com a Polícia Civil do Distrito Federal. A ação visa combater uma facção criminosa que atua aqui em Teresina responsável por abastecer o mercado agroveterinário e, consequentemente, o tráfico de drogas capital federal.

Ao todo, foram executados cerca de 40 mandados judiciais no Distrito Federal, Piauí e no Estado de Goiás. Foram duas ordens de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 18 mandados de busca e apreensão e 16 ordens de bloqueio de contas bancárias, bem e valores da quadrilha. Os valores sequestrados chegam a mais de R$ 3,5 milhões.

Em Teresina foram executados quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva. Três mandados foram cumpridos em residências e um em uma loja de produtos veterinários. A informação é da delegada Alexandra Santos, coordenadora da Denarc.

O líder do grupo o, conhecido como “Rei da Keyla” foi preso. O nome “Keyla” é uma referência à escrita da letra K em inglês (Key), como a droga é comumente conhecida.

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As investigações que culminaram na operação iniciaram há seis meses, tempo no qual a polícia conseguiu mapear a rota do tráfico de Cetamina entre Teresina e o Distrito Federal. Segundo a Denarc, o grupo atuava transportando a droga entre os dois estados há pelo menos cinco anos.

Como funcionava o esquema de tráfico de Ketamina

Conforme informou a Polícia Civil do Distrito Federal, a rota do tráfico partia de Teresina onde o proprietário de lojas de produtos agroveterinários usava seu CNJ para consegui comprar a Cetamina. Além dele, seus dois filhos e um gerente da empresa também são investigados.

A droga, então, era enviada para o Distrito Federal por meio de empresas de ônibus que fazem o trajeto para a capital federal. Quando a carga chegava ao DF, um funcionário da empresa informava ao líder da quadrilha, que mandava um comparsa pegar a encomenda.

A polícia informou que a remessa a droga era enviada com uma nota fiscal falsa indicando outros produtos como forma de ludibriar os órgãos de fiscalização.

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Fonte: Portal O Dia / Foto: Divulgação/Denarc

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