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Governador defende punição a soldado, mas não fala sobre revogação de portaria da PM

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O governador do Piauí Wellington Dias (PT) se manifestou, nesta sexta-feira (5) sobre o homicídio da menina Emilly Caetano, de 9 anos, que morreu durante uma abordagem da Polícia Militar na Zona Leste de Teresina, no dia 25 de dezembro de 2017. Segundo ele, a PM estava certa sobre a reprovação do soldado suspeito de efetuar os disparos no exame psicológico.

“O estado reprovou esse policial e foi preciso esperar tanto tempo para a gente ter uma prova de que estava certo aquilo que foi trabalhado pela equipe técnica do exame psicológico. É uma grande lição para que a gente evite isso em concursos. Um policial tem que ter todo um preparo e situação psicológica para o exercício do cargo”, declarou Wellington Dias.

O governador informou que as circunstâncias podem garantir o desligamento do militar da corporação. “A procuradoria foi notificada agora no segundo semestre de 2017 e a partir disso permite que podemos nos pronunciar e garantir a suspensão nesse caso o tratamento em relação ao concurso é um e vai prosseguir, mas agora um fato concreto que pela prática de crime grave contra a vida a punição tem que ser a altura da lei”, disse.

Ainda sobre o caso, Wellington Dias recebeu nesta sexta-feira (5) recomendação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Piauí para suspender uma portaria do comando da PM, editada um dia depois o crime, que diz que só a polícia militar tem competência para julgar crimes cometidos por policiais militares.

“Nossa visão, a Constituição e todo o arcabouço jurídico definem que a competência é da Polícia Civil e a investigação cabe a ela. Além disso, alertamos que negar o acesso aos investigados configura em tese crime contra a administração da justiça”, pontuou o presidente da OAB-PI, Chico Lucas.

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Fonte: G1

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