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“As empresas precisam adequar suas vendas ao momento atual”, diz administrador

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Com a pandemia e muitos comércios terem que fechar para evitar aglomerações, as empresas precisaram se renovar, caso quisessem permanecer “de portas abertas” no pós-pandemia. Uma das ferramentas utilizadas foi a de vendas online.

Contudo, muitos ainda não se adequaram a esse novo modelo de vendas e clientes, insatisfeitos, têm feito severas críticas à falta de trato e educação que muitos empresários e vendedores picoenses têm tido com a clientela.

O administrador Íkaro Pinheiro relatou ao Cidadesnanet que fez o pedido de uma bateria de celular pela manhã e que a empresa demorou até o fim da tarde para respondê-lo. Ele alerta a necessidade de se reinventar em meio à pandemia, pois esse tipo de conduta faz com que os clientes não procurem novamente o comércio.

“As empresas precisam adequar suas vendas ao momento atual. Estamos vivendo um momento de muita dificuldade financeira, muitas pessoas sendo desempregadas pela falta de movimentação de dinheiro. Então, se as empresas querem permanecer abertas no pós-pandemia, elas devem se adequar. E o tratamento ao cliente é uma das maneiras mais sábias de se fidelizar uma pessoa. Tem que haver agilidade virtual, quando um cliente faz contato, e tem que ter agilidade na entrega. Isso serva para empregadores e empregados. Somente observando esses preceitos é que vai haver movimentação financeira e, consequentemente, permanência desses empregados, enquanto a pandemia não passa”, disse ele.

Ele ainda destacou o serviço de delivery por empresas alimentícias. Enfatizou a necessidade de focar no bom atendimento virtual e na agilidade, mas, se não tiver como, fazer o cadastro em aplicativos de comida.

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“Muitas empresas entraram nos aplicativos de comida, pois nunca fizeram entrega e estavam precisando entrar em um lugar onde os clientes estavam. Com o tempo começam a serem vistos no aplicativo de comida e os clientes vão começando a pedir por whatsapp, pois direto no aplicativo eles pagam uma taxa. Logo, eles devem focar muito no atendimento via WhatsApp. Contudo, os aplicativos de comida não deixam de ser uma estratégia interessante, por seu custo benefício. Melhor entrar pedido do que nenhum”, frisou.

A jornalista Janeide Barros contou ao Cidadesnanet que teve problemas, também com as compras virtuais. Ela informou que levou dois dias para finalizar a compra de uns medicamentos, itens de grande necessidade.

“Eu comecei uma compra por Whatsapp em uma farmácia. Encomendei o pedido e vieram responder no fim da tarde. Perguntei o valor e deram calado como resposta. À noite me perguntaram novamente o que eu queria, disse de novo, perguntei o valor, mas não responderam. Apenas no outro dia é que me responderam o valor, confirmei a compra, mas so vieram procurar meu endereço para deixar a compra no fim da tarde. Ou seja, comecei a compra pela manhã do dia anterior e só foi finalizada no fim da tarde do dia seguinte e porque insisti na compra”, falou.

Ela apelou para que haja agilidade por parte dos empresários e empregados picoenses, pois medicação é algo de necessidade primária.

“Imagina aí se eu tivesse com muita urgência por aquele medicamento? Eu ia ficar a ver navios! As pessoas têm que entender a urgência de determinadas situações. Medicamento é um item de necessidade primária, portanto, quem procura uma farmácia de forma virtual é porque realmente está precisando daquilo, mas não quer se expor indo até o estabelecimento. Estamos em um momento delicado onde tudo tem que ser reformado. Desde o convívio social até às formas de pagamentos, a fim de que haja a menor interação possível entre as pessoas por conta dessa doença que tem atingido e matado a muitos”, declarou.

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