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Auxílio emergencial deve ser estendido até o fim do ano, diz Guedes na Câmara

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (5) que a equipe econômica está preparando os detalhes finais da medida que vai estender o auxílio emergencial a trabalhadores informais até o fim do ano.

 “Ainda há um ou dois meses pela frente de dificuldade pelo menos, mas já estamos voltando”, declarou em audiência na Comissão Mista da Reforma Tributária no Congresso.

Durante sua fala inicial, Guedes disse que o Renda Brasil, programa que deve substituir o auxílio emergencial, está sendo discutido com o Legislativo e fez afagos ao Congresso, a quem chamou de “reformista e construtivo”, pela aprovação de medidas como a PEC da Guerra, que, segundo o ministro, permitiu que o governo injetasse “meio trilhão de reais” na economia “dentro do espaço constitucional”.

Ao descrever a proposta do governo para a reforma tributária, Guedes disse que se trata de um “programa de simplificação e redução de impostos”, pois o presidente Jair Bolsonaro foi eleito com a promessa de não elevar a carga tributária e vai cumpri-la.

“O presidente ganhou uma eleição, e a equipe econômica chegou com uma promessa. Nós não vamos aumentar imposto. Saímos de 18% do PIB há 40 anos e estamos 36% do PIB. É muito acima da média dos países em desenvolvimento. E não há uma contrapartida eficiente de prestação de serviços. Não vamos aumentar a carga tributária”, declarou.

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Segundo o ministro, o envio da proposta de criação da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que unifica os impostos federais, “é primeiro movimento” do governo e conversa com a PEC 45, que já tramitava na Câmara e é de autoria do deputado Baleia Rossi.

“O próximo [passo da reforma] vai conversar com a PEC 110, porque vai entrar nos IPs, nos impostos seletivos. O terceiro entra no imposto de renda.”

A quarta fase, continuou Guedes, tratará das desonerações. “Temos um regime tão ruim que permite R$ 300 bilhões de desoneração. Quem tem poder econômico consegue desoneração em Brasília. Temos outro R$ 1 trilhão de contencioso. Quem tem poder econômico simplesmente não paga e entra na justiça.”

Fonte: CNN

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