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PM apreende armas e chefe do Parque Nacional de Sete Cidades é conduzido à PF de ‘forma arbitrária’, diz associação

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A Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema) divulgou nota de solidariedade ao chefe do Parque Nacional de Sete Cidades, o biólogo Waldemar Justo. Segundo a entidade, o biólogo foi conduzido de forma ‘arbitrária’ pela Polícia Militar do Piauí até a sede da Polícia Federal em Teresina, na última quinta-feira (26), devido à apreensão de armamento de caça. Em contato com o G1, o biólogo disse que não iria se pronunciar sobre o caso.

De acordo com a nota, policiais militares, incluindo o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental do Piauí, coronel Teixeira, entraram no local informando que faria uma fiscalização e, “que a condução do mesmo se devia à apreensão, por parte de fiscais do ICMBio [Instituto do Chico Mendes], de armamento apreendido durante operação de fiscalização contra a caça no PARNA Sete Cidades”.

O material teria sido encontrado em posse do servidor. Segundo a nota, ele ficou com o material após apreender de criminosos que estariam realizando a ação ilegal de caça dentro do Parque. A nota diz ainda que o material apreendido gerou “quatro autos de infração referentes a caça, sendo que os criminosos (desconhecidos) fugiram, deixando armas e munições”.

A Ascema informou ainda que “solidariza-se com o colega, vítima de mais uma arbitrariedade contra servidores da área ambiental no exercício de suas atribuições, e exige das autoridades competentes que garantam a integridade física deste e demais servidores que participaram das autuações”.

O G1 procurou a Polícia MIlitar do Piauí e, segundo o coronel Teixeira, do Batalhão de Policiamento Ambiental, que comandou a ação no Parque Nacional de Sete Cidades, a PM recebeu uma denúncia de irregularidades no local e fez uma averiguação.

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No local, segundo o coronel, foram encontradas armas sob a cama de um funcionário, que não teve o nome informado, e o mesmo foi encaminhado à sede da Polícia Federal, em Teresina.

De acordo com Teixeira , o funcionário não foi preso, apenas conduzido e liberado após depoimento. A PF ficará encarregada da investigação.

A Polícia Federal informou que não poderia se posicionar sobre o caso. A assessoria de imprensa do ICMBio contou que a diretoria do instituto preferiu não se manifestar sobre o caso.

Fonte: G1

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