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Seis em cada 10 trabalhadores do PI são informais; percentual é o 3° maior do país

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No Piauí, 65,1% dos trabalhadores estão em ocupações informais. O percentual do estado é o terceiro maior do país, atrás apenas do Maranhão, 65,4% e do Pará, com 67,9% dos trabalhadores na informalidade. Os dados são da Síntese dos Indicadores Sociais, divulgado essa semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A proporção de informalidade é praticamente a mesma entre homens (65%) e mulheres (65,3%). Porém, a taxa é maior entre pessoas de cor preta ou parda (66,9%) do que entre as de cor branca (57,7%).

O percentual no estado é maior que a média nacional, que aponta 41,6% dos trabalhadores atuando na informalidade em todo o país. A proporção de mulheres e de pessoas de cor preta ou parda em ocupações informais também é superior aos homens e às pessoas de cor branca do Brasil.

Pobreza

População vivendo com até R$ 89 mensais no Piauí vem crescendo há 5 anos — Foto: Reprodução/IBGE

População vivendo com até R$ 89 mensais no Piauí vem crescendo há 5 anos — Foto: Reprodução/IBGE

O IBGE também divulgou os dados referentes à pobreza no Piauí. Segundo a pesquisa, mais de 43% dos piauienses, quase metade da população, vive em situação de pobreza. Os dados se referem a 2019, quando mais de 1,4 milhão de pessoas viviam com R$ 436 mensais no estado.

Enquanto a pobreza atinge quase metade da população, a extrema pobreza afeta quase 15% dos piauienses. Ao todo, são 457 mil pessoas vivendo com até R$ 151 mensais no Piauí.

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Em situação ainda pior estão 248 mil piauienses, que vivem com R$ 89 mensais, segundo a pesquisa. Este dado, de acordo com o IBGE, vem aumentando há cinco anos.

Subutilização do trabalho

Longas filas em postos de inscrição para vagas de emprego em Teresina.  — Foto: Magno Bonfim/TV Clube

Longas filas em postos de inscrição para vagas de emprego em Teresina. — Foto: Magno Bonfim/TV Clube

De acordo com o IBGE, o Piauí apresenta a maior taxa composta de subutilização da força de trabalho no país, com 44%. Essa categoria engloba as pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais, pessoas desocupadas e inativas com potencial para trabalhar.

A taxa de subutilização no estado é maior entre as mulheres (49,3%) do que entre os homens (39,5%), e maior entre as pessoas de cor preta ou parda (30,6%) do que as de cor branca (25,1%). A proporção também é alta entre os jovens, de 14 a 29 anos, do que entre as demais faixas etárias.

Fonte: G1

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