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Após Caged, Seguro-desemprego também aponta reação da economia do Piauí

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Depois de registrar um saldo positivo no emprego no mês de junho, um outro dado aponta para a recuperação gradual da economia do Estado: os pedidos de seguro-desemprego voltaram a recuar na primeira quinzena de julho. É a terceira semana seguida de recuo, em um resultado animador. “Acho que fomos ao fim do poço, mas já começamos a voltar”, afirma o Superintendente do Trabalho no Piauí, Fhilippe Salha, que analisa o quadro observando os dois indicadores.

Sobre as novas contratações, Salha aponta para um detalhe que considera importante: o saldo positivo nas contratações pela indústria da transformação, o que certamente costuma indicar a existência de uma carteira de encomendas para os próximos meses. Isso também está associado às expectativas positivas em outros setores, como o comércio – se encomenda agora é porque quer formar estoque para atender à projeção de crescimento das vendas nos próximos meses.

Vale lembrar, os dados que mostram o saldo positivo do Piauí nas contratações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Conforme o balanço, o estado registrou no mês de junho 5.061 admissões e 4.755 desligamentos, o que resultou em um saldo positivo de 306 vagas de trabalho, o quarto melhor entre os estados nordestinos.

E agora chegam os números referentes ao seguro-desemprego, em uma desaceleração que chega a cerca de 40% quando se compara a primeira quinzena de julho com a segunda quinzena de maio.

Maio foi o mês com maiores índices

A chegada da pandemia teve forte impacto sobre as demissões e, claro, os pedidos de seguro-desemprego. A segunda quinzena de março (1.723 pedidos) e a primeira de abril (1.961) registraram números próximos. Mas a situação se agrava consideravelmente na segunda quinzena de abril quando há um salto de pedidos de seguro-desemprego, com 3.298 solicitações. Esse índice se mantém muito elevado nas duas quinzenas de maio (ver gráfico) – o mês com maior número –, culminando com os 3.617 pedidos da segunda parte do mês. Era o fundo do poço, para recorrer à imagem usada por Philippe Salha.

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A primeira quinzena de junho mostra uma mudança de tendência, que se confirma com três quinzenas seguidas de queda. Na primeira metade de junho foram 2.921 pedidos, com nova redução na quinzena seguinte (2.384 pedidos). Os dados referentes à primeira metade de julho trazem os pedidos de seguro-desemprego praticamente para o patamar do início de abril. A expectativa é que a retomada de boa parte das atividades econômicas produzam o aumento das contrações nos próximos meses.

Fonte: Cidade Verde

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