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Em julho, número de mortes por afogamento no Piauí já superou todo o ano de 2022

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O Piauí registou 35 mortes por afogamento somente nos primeiros meses de 2023. O número já é bem superior ao registrado durante todo o ano de 2022, quando 33 pessoas morreram vítimas por asfixia em virtude da aspiração de líquido.

Apenas em julho desde ano, já foram registrados seis casos de afogamentos e, os dois mais recentes, em menos de 15 dias, tiveram como vítimas duas crianças e um idoso.

O caso do idoso aconteceu no Rio Parnaíba em Floriano. O carpinteiro Gonçalo Borba de Carvalho, de 65 anos, desapareceu durante uma pescaria no domingo (23) e seu corpo só foi encontrado dois dias depois, na tarde de terça-feira (25), no povoado Bom Jardim, localizado a 10 km do município.

Um dos casos envolvendo uma criança foi o da menina Sofia Souza Santos, de apenas 6 anos, que morreu afogada no domingo (23), enquanto brincava em uma piscina de um clube na região da estrada da Usina Santana, Zona Sudeste de Teresina.

No dia 8 de julho foram registrados três óbitos por afogamento no estado. O de um menino de 7 anos, chamado Alejandro Emanuel Nascimento de Almeida, que se afogou durante um banho no Rio Parnaíba.

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O acidente aconteceu na cidade de Murici dos Portelas, e o corpo foi encontrado apenas no dia seguinte pelo corpo de bombeiros. As outras mortes foram a do adolescente Ângelo Luiz Lopes de Sousa, de 17 anos, e do jovem Janderson Domingos de Sousa, de 20.

Eles morreram afogados em um povoado localizado em Elesbão Veloso, a 165 km de Teresina. Um dia antes, 7 de julho, no litoral, Adriane Rodrigues da Silva Barros, 26 anos, desapareceu enquanto participava de um passeio turístico no Delta. O corpo foi localizado somente no dia seguinte.

Banhos em áreas perigosas

Para o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí (CBM-PI), os altos números de casos podem ter uma forte relação com banhos em áreas definidas como perigosas e que o número não é o normal para o período.

“Neste período chuvoso, foi atípico. Não a questão das chuvas e sim a questão dos rios, barragens, lagoas e açudes, que transbordaram, e muitas pessoas procuraram a pratica do banho nestas regiões”, afirmou major Egídio Leite, do CBM.

O major também orientou atenção em todos os pontos de banhos. “Evite os canais dos rios e evite o consumo de bebida alcoólica, já que a mesma faz com que a pessoa diminua sua capacidade física e faz com que aumente a probabilidade de imprudência por parte do banhista, culminando em casos de afogamento”, concluiu.

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Outra orientação é o acesso a técnicas de natação, que podem ajudar em muitos casos de urgência. A natação, pode ser praticada desde os primeiros anos de vida.

A professora de natação, Luiza Absolon, afirmou que a pratica pode contribuir bastante para o desenvolvimento da criança e que a técnica pode ser praticada desde cedo.

“É o primeiro esporte que um indivíduo pode começar a fazer. É recomendado a partir da liberação de um pediatra, e o esporte é um dos mais completos, já que pode evitar um possível acontecimento, além de trabalhar as áreas musculares da criança”, explicou a treinadora.

Para a empresária, Marli Peres, a natação é essencial e por isso, desde cedo resolveu investir nem aulas de natação para a sua neta. “Eu morro de medo de água, tenho trauma. Então, não quis que meus filhos tivessem esse mesmo trauma. Maria Julia foi uma das que a gente pensou em colocar desde cedo para que ela não passasse por esse medo”, contou.

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Fonte: G1 PI / Foto: Isabela Leal/ g1 Piauí

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