GERAL
Em um mês, Piauí registrou o maior recuo nas vendas do comércio do país
Dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Piauí teve o pior desempenho no comércio varejista entre todas as unidades da federação, entre maio e junho de 2019. Somente durante esse período o volume de vendas do comércio varejista no Estado teve variação de -10% na série com ajuste sazonal.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o Piauí também lidera os destaques com piores resultados, com queda de 5,9%. Além do Piauí, outros nove estados também tiveram resultados negativos nas vendas durante o período.
Frente a junho de 2018, as vendas do comércio varejista tiveram uma redução de 19,8% no estado, também colocando o Piauí na primeira posição nesse quesito. Paraíba, Alagoas e outros 13 estados também tiveram um desempenho negativo em relação ao mesmo período do ano passado.
O comércio varejista ampliado no Piauí teve recuo de 12,6% em relação a junho de 2018, liderando uma lista de 13 estados que apresentaram perdas, como Paraíba e Sergipe. Já outros estados como São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro tiveram um resultado positivo na comparação.
Para o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas/PI), os números divulgados pelo IBGE não representam a realidade. Segundo a entidade, o estado registrou queda nas vendas do comércio varejista, contudo, em um percentual menor do que o divulgado.
“Essa queda é bem menor do que o IBGE está publicando, porque se estivesse nesse patamar, praticamente não tinham mais postos de trabalho e você vê que o Piauí continua contratando”, destaca o presidente do Sindilojas, Tertulino Passos. De acordo com ele, em maio de 2019, o comércio varejista piauiense teve um aumento de 2,8% em comparação ao mesmo período de 2018.
Apesar disso, o presidente do Sindilojas destaca que alguns setores apresentam maiores dificuldades para se recuperar, como as atividades que incluem vendas de material de construção e eletrodomésticos. “O setor que ainda está com maior dificuldade é o de material de construção, porque praticamente não estão havendo reformas, então ele fica muito travado. A parte de confecção é atingida, mas ainda consegue levar, não fica tão retraída”, explica.
Para Tertulino Passos, a queda do consumo está relacionada à crise econômica. Segundo ele, enquanto os outros estados já começaram a apresentar uma recuperação dos resultados, o Piauí ainda está em queda. Em contrapartida, os lojistas tentam se desvencilhar dessa crise buscando alternativas para atrair clientes e aumentar o volume de vendas, através de promoções e mais opções de pagamento.
“Estamos tentando cada vez mais melhorar, fazendo promoções, buscando novos mercados, para tentar mudar esse cenário. O Piauí ainda não conseguiu se recuperar, quando começa a recuperar, ele tem uma caída novamente, mas é uma situação que já estava sendo esperada”, finaliza.
Na semana passada, o O DIA esteve no Centro conversando com lojistas sobre a situação do comércio na Capital. Ao andar pelas ruas foi possível perceber que várias lojas fecharam as portas e que houve uma diminuição no fluxo de pessoas na região, conhecida como o mais importante polo comercial de Teresina.
Fonte: Jornal o Dia
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