Investimento de R$ 89 mil garante produção de alimentos biofortificados no PI

Um investimento de apenas R$ 89 mil está garantindo a produção de alimentos saudáveis em escolas agrícolas do Piauí. Kits de irrigação, uma tecnologia simples e de baixo custo,  tem fomentado o cultivo de feijão, macaxeira, batata-doce, entre outras culturas nas propriedades familiares de jovens agricultores.

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) distribuiu 170 kits de irrigação para escolas de Teresina, Aroazes, Miguel Alves, São Pedro do Piauí, Colônia do Piauí, São João da Varjota, Oeiras, Cajazeiras, Santo Inácio, Eliseu Martins, Pedro II, São João do Arraial, Cristino Castro e São Lourenço.

“A partir da entrega dos kits, a Companhia firmou parceria com o projeto ‘Produtores do Futuro’, coordenado pela Embrapa Meio Norte, representando uma alternativa para a inserção dos alunos no mundo do trabalho e a geração de oportunidades de melhoria de qualidade de vida”, explicou Janleide Costa, chefe da Unidade de Desenvolvimento Territorial da Codevasf no Piauí e coordenadora regional do Projeto Amanhã.

 

Tecnologia simples e de baixo custo faz a diferença na agricultura familiar (Codevasf)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Segundo o presidente da Associação Regional das Escolas Família Agrícola do Piauí (AEFAPI),  Luís Costa, os kits de irrigação trouxeram grandes benefícios. “A meu ver, é algo que todas as escolas deveriam implantar”, disse o agricultor que mora na zona rural de Oeiras-PI e tem 11 filhos.

Para Benedito Mendes Neto, um dos 11 filhos de seu Luís Costa, a diversidade na produção é importante na agricultura familiar. “Não é porque se trata de agricultura familiar que devemos nos restringir a um produto só. O que se faz necessário é trabalhar numa cadeia produtiva, com uma atividade dando sustentabilidade a outra”, defende.

De acordo com a Codevasf, os kits de irrigação são destinados às famílias de extrema pobreza, que possuam vocação agrícola e fonte hídrica que garanta a sustentabilidade da atividade. Quem também pode pleitear são as Escolas Família Agrícola,  assentamentos de reforma agrária, instituições que trabalham na recuperação de dependentes químicos e entidades que prestam atendimento a pessoas com deficiência.

 

Fonte: Acesse Piauí