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GERAL

No Piauí, cada mulher tem, em média, 1,8 filho, segundo IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (4) a “Síntese de Indicadores Sociais – uma análise das condições de vida da população brasileira 2015”, levantamento que detalha aspectos demográficos da população brasileira; análise de grupos sociodemográficos; desigualdades raciais e de gênero; condições habitacionais rurais e urbanas; características educacionais; indicadores de mercado de trabalho; e distribuição de rendimentos. Todos os dados referentes ao ano de 2014.

A principal fonte de informação para a construção dos indicadores foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2014, cuja cobertura abrange todo o território nacional. Tais informações da PNAD foram combinadas, em alguns capítulos, a outras fontes de dados existentes, pesquisas e registros administrativos.

Razão de sexo

Conforme o estudo do IBGE, no ano de 2014 havia no Piauí 93,7 homens para cada 100 mulheres, com uma composição populacional (por sexo) de 48,4% de homens e 51,6% de mulheres. No Brasil, a proporção foi parecida, de 93,9 homens para cada 100 mulheres.

Razão de dependência total

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Outro indicador relevante levantado pelo IBGE é a razão de dependência total, que relaciona os grandes grupos etários e reflete mudanças na estrutura etária populacional.

O índice é medido pela razão entre as pessoas economicamente dependentes (jovens e idosos) e aquelas potencialmente ativas. No Piauí, a razão de dependência total passou de 65,9% em 2004 para 57,6% em 2014. Segundo o IBGE, isso mostra uma ligeira diminuição do grupo que, por hipótese, é economicamente dependente em relação ao grupo de pessoas potencialmente ativas.

No Brasil, a razão de dependência total passou de 58,3% para 54,7%. Na população jovem essa razão é de 37,7% no Piauí (33,5% no Brasil) e no grupo idosos foi de 19,9% (21,2% no Brasil).

Rendimento médio do piauiense é de apenas R$ 979

No quesito trabalho, a população ocupada do Piauí (pessoas de 16 anos ou mais) foi de, aproximadamente, 1.608.000 pessoas – na semana de referência da pesquisa.

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O rendimento médio total foi de R$ 979,00, sendo que os homens tiveram um rendimento médio de R$ 1.056,00 e as mulheres um rendimento de R$ 862,00.

No Estado, cada mulher tem, em média, 1,8 filho

No Piauí, a taxa de fecundidade total passou de 2,36 filho por mulher em 2004 para 1,80 filho por mulher no ano de 2014.

A taxa de fecundidade é uma das componentes da dinâmica demográfica, sendo um dos principais fatores que definem a estrutura etária da população.

Um indicador de fecundidade bastante utilizado é a taxa de fecundidade total (TFT), que mede o número médio de filhos nascidos vivos que uma mulher teria ao fim de seu período reprodutivo (definido como sendo de 15 a 49 anos de idade).

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Mortalidade infantil

A estimativa da mortalidade infantil no Piauí foi de 20,4 mortes por mil nascidos vivos, no ano de 2014, representando uma melhoria no indicador, tendo em vista que em 2004 o índice chegou a 30 óbitos por mil nascidos vivos.

No Brasil, a mortalidade infantil passou de 23,4% em 2004 para 14,4% em 2014.

A taxa de mortalidade infantil é um indicador conhecido por refletir, de forma geral, tanto as condições de desenvolvimento socioeconômico e de infraestrutura ambiental, como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil.

Esse indicador mede a razão entre o número de mortes de crianças até um ano de idade e o número de nascidos vivos em determinado ano e local.

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Esperança de vida ao nascer

A esperança de vida ao nascer (que expressa o número médio de anos de vida que se espera que um recém-nascido viva, ao manter o padrão de mortalidade observado no período) foi estimada em 70,7 anos em 2014, no Estado do Piauí, sendo 66,6 anos para os homens e 74,9 anos para as mulheres.

Em 2004 a esperança de vida ao nascer no Piauí era de 68,7 anos (65,3 para os homens e 72,4 para as mulheres).

No Brasil, a esperança de vida ao nascer foi estimada em 75,1 anos, sendo 71,6 para os homens e 78,8 para as mulheres.

Educação

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Com referência à educação, a taxa de frequência bruta fornece o percentual da população que frequenta escola, independentemente do grau de ensino em que está matriculada. No Piauí a taxa em 2014 foi de 30,6%, percentual inferior ao de 2004, quando o índice chegou a 36,9%. No Brasil, em 2014, a taxa foi estimada em 27,2%.

Já a taxa de frequência escolar líquida indica a proporção de pessoas que frequentam escola no nível de ensino adequado à sua faixa etária, conforme organização do sistema educacional brasileiro.

No Piauí, a taxa de frequência líquida do grupo de 6 a 14 anos, que frequentava o ensino fundamental, era de 95,2% em 2014, e de 94,5% no Brasil.

A taxa para o grupo de 15 a 17 anos, no ensino médio, era de  47% no Estado (58,5% no Brasil). Por fim, entre os jovens de 18 a 24 anos no ensino superior, a taxa ficou em apenas 15,1% (18,1% no Brasil).

 

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Fonte: Cícero Portela – Portal O Dia 

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