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AMOR E PROTEÇÃO | Conheça história de amigas que criaram brechó online para ajudar animais de rua em Oeiras

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O amor pelos animais levou as oeirenses Sayla Diovana Fontes Santana da Rocha de 22 anos e Glaucia de Carvalho Silva Araújo de 29, criarem um projeto em prol dos animais de rua de Oeiras.

Em 05 de abril de 2022, as duas amigas estrearam oficialmente no Instagram o perfil do “Brechó das Protetoras” (@bechodasprotetoras). A conta foi criada para divulgar peças seminovas disponíveis para a venda. A ideia é que toda renda arrecadada seja revertida em benefícios para os animais de rua de Oeiras.  

Sayla explica como surgiu a ideia do brechó. “Nós duas nos conhecemos através do trabalho voluntário desenvolvido na ong OPA (Oeirenses Protetores de Animais) e com a pandemia nós vimos aumentar os casos de animais abandonados pelos tutores, além da situação de animais que nascem nas ruas da nossa cidade. Então, nós precisávamos pensar numa solução para conseguir arrecadar ração, remédios e dinheiro para custear tudo isso. E assim nasceu a ideia do nosso projeto, que seria desenvolvido nas redes sociais que é onde teríamos um alcance maior de pessoas”.

Segundo ela, o nome “Brechó das Protetoras” foi uma forma de envolver todos aqueles que atuam como protetores de animais em Oeiras. “Foi uma forma de englobar todas as pessoas que nos ajudam, têm vários protetores na cidade que alimentam os animais e também as pessoas que nos doam as peças, porque estes também são protetores que ajudam da forma que podem”, acrescenta Sayla.

Protetora Galucia durante uma missão na rua

Um brechó que tem de tudo:

Na conta @bechodasprotetoras é possível encontrar de tudo um pouco: roupas, calçados, óculos, cintos e até livros. Todas as peças de vestuário lá postadas são femininas, mas isso não impede que peças masculinas sejam doadas e posteriormente vendidas.

“Nós aceitamos de tudo, desde que esteja em bom estado. Roupas de tamanho adulto e infantil, livros, eletrônicos, produtos de beleza, tudo é bem-vindo”, destaca Sayla.

Com muita alegria, ela confirma que o brechó está tendo uma boa adesão por parte das pessoas. “Graças a Deus as pessoas estão se sensibilizando. Recebemos muitas doações de roupas e aos poucos vai saindo tudo para a venda”.

Quando Sayla é questionada sobre o preconceito que muitas pessoas têm com peças de brechó, ela lista todos os benefícios que há em comprar roupas seminovas:

“Economia, as roupas são mais baratas e em bom estado de conservação; sustentabilidade, na produção de roupas são gastos muitos litros de água além do desgate do solo com a contaminação por agrotóxicos para a produção de matérias primas; estimula o consumo responsável, evitando que a pessoa compre roupas em excesso e que não serão muito usadas e específicamente no nosso, faz bem para a comunidade, pois estimula e impulsiona o trabalho social voltado para animais de rua”.

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Uma verdadeira rede de apoio:

Aqueles que amam, protegem e se sensibilizam com a causa animal em Oeiras assim como Sayla e Glaucia, formam uma verdadeira rede de apoio compratilhando tudo que conseguem.

Ração adquirida através da renda do brechó

As meninas do brechó por exemplo, dividem suas arrecadações e insumos adquiridos com a ong OPA e vice-versa. “Quando conseguimos juntar uma grana com a venda, a gente compra ração e medicamentos, mas também ajudamos a pagar as contas da OPA nas clínicas veterinárias e da Karine que também é outra protetora parceira. O que arrecadamos não é só para nós, mas sim para todos os protetores que temos conhecimento em Oeiras”, pontua a protetora.

Como ajudar?

Você pode ajudar o projeto comprando as peças diponíveis no perfil @brechodasprotetoras, além disso, pode doar peças, ração, medicações e até dinheiro. Basta contactar as protetoras pelo direct.

Para finalizar, Sayla Diovana deixa uma mensagem. “Bom, eu gostaria de frisar que sempre há algo que você possa fazer por um animal. Sempre há um animal perto de você precisando de alimento, precisando somente que você olhe pra ele com mais cuidado e empatia. Aquele almoço que sobrou na sua casa pode ser a única refeição do dia daquele animal. Os animais circulam a cidade toda atrás de comida correndo o risco de serem atropelados ou de encontrar encontrar pessoas ruins que possam mal tratá-los. Estamos disponíveis para recebermos doações para que a gente consiga manter o brechó ativo e também estamos abertas a sugestões da população.
Não menos importante, é imprescindível que cada um entenda que os animais não escolheram ser abandonados, não escolheram nascer e morar nas ruas e eles também não escolhem sentir fome. É preciso ter a sensibilidade de entender o olhar de quem não sabe pedir e nem muito menos entende tanto ódio gratuito por seres que são indefesos e só nos oferecem amor”.

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