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Prefeitos da região de Picos enfrentam problemas com atraso de repasses do Governo Federal

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Prefeitos de municípios da região de Picos estão enfrentando problemas com o atraso nos repasses pelo Governo Federal. Uma das principais preocupações é o atendimento na Saúde, Assistência Social, Infraestrura, entre outras áreas.

Em Francisco Santos, o prefeito Dr. Luís José, declarou que em 15 anos de administração pública nunca tinha visto tal situação.

“FPM caindo, falta de repasses das emendas de custeio da saúde, assistência social, falta de pagamento de obras em andamento, queda dos recursos da educação, falta de pagamento do FEP. É uma situação preocupante”, lamentou o prefeito de Francisco Santos.

Em Santana do Piauí, a prefeita Maria José de Sousa Moura, enfatiza que os gestores ficam em uma situação difícil.

“As pessoas pensam que as prefeituras estão nadando em dinheiro, quando nem os repasses obrigatórios da saúde estamos recebendo. As prefeituras estão sem receber os repasses do governo federal”, disse.

Em Marcolândia, cidade gerida pelo prefeito Dr. Corinto Matos, o cenário não é diferente. O gestor declarou que além das emendas da Saúde e da Assistência Social, emendas especiais de investimento como o custeio, que costumam ser creditadas nos meses de abril e maio, até agora não entraram.

“Ainda teve a queda no FPM no dia 10 de julho de mais de 34%”, destacou o prefeito de Marcolândia.

Em Francisco Macedo, a 400 quilômetros de Teresina, a cidade é administrada pelo prefeito Adeílson Carvalho, o Novim. Ele ressaltou que o município “está no mesmo impasse”.

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Em todo o Piauí, o problema afeta mais de 90% dos municípios. Prefeitos têm reiterado a necessidade de uma atenção urgente do governo federal para resolver a situação, buscando soluções para agilizar os repasses e garantir o funcionamento adequado do SUS, assim como o de outras dimensões sociais.

O primeiro bloqueio, do governo federal, em maio deste ano no valor de R$ 1,7 bilhão, afetou os ministérios de Cidades, Transporte e Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Na ocasião, Saúde e Educação foram poupadas.

Mas em julho, a publicação do Diário Oficial da União, revela que a Saúde e a Educação, ficaram com 52,3% do novo bloqueio orçamentário de R$ 1,5 bilhão, correspondente a R$ 452 milhões na Saúde e R$ 332 milhões na Educação.

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