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Clicks do Mês

Após 10 anos de escravidão ele venceu as drogas e hoje ajuda outras pessoas; Clicks do Mês conta em Jaicós a história de Francimildo Reis

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Ainda no início da sua juventude ele começou a seguir pelo caminho da perdição. O álcool foi o seu primeiro inimigo, depois, ele conheceu a cocaína, que se tornou o ponto de partida para uma vida de total escravidão.

Foram 10 anos de um vício que a cada dia o destruía e trazia sofrimento para aqueles que o amavam. Francimildo dos Reis Carvalho, 34 anos, natural de Massapê, mas que mora em Jaicós há anos, é o dono dessa história. Ele é filho de Maria Ozília dos Reis Carvalho e José Cândido dos Reis Carvalho, e irmão de Francília dos Reis Carvalho e Maria das Mercês dos Reis Carvalho.

Neste mês de outubro, é sua trajetória de dor, luta, mas também de vitória, que o portal Cidades Na Net conta em mais uma edição do projeto social e fotográfico Clicks do Mês.

Francimildo disse que no início ele conseguia se controlar, mas com o passar do tempo, se tornou dependente. “Com 17 anos comecei a me envolver com álcool. Bebia muito, e quando foi em 2009 conheci a cocaína em Matão-São Paulo. Comecei a usar lá, quando vim pra cá continuei e fiz uso durante 10 anos. No começo era controlado, aqui comecei usar uma vez por mês, mas depois foi para de 15 em 15 dias, e por último já estava todos os dias, estava viciado, dependente”.

Durante todos esses anos, os dias eram muito difíceis. Francimildo, sob efeito de álcool e droga, chegou a sofrer vários acidentes. “Eu usava cocaína e bebia. E com isso, sofri vários acidentes, tenho o crânio fraturado, perdi um pouco a visão de um olho, já quebrei o nariz. Pegava a moto bêbado e saia no meio da rua. O último acidente foi em 2019, no dia de uma vaquejada. Não foi grave, mas me ralei todo”.

A droga o transformava, mas quando o efeito passava, ficava apenas a tristeza. “Na hora que usava eu saia na rua, andava em todo canto, conversava com todo mundo, mas quando acabava o efeito eu ficava dois, três dias dentro de casa só deitado, não queria ver ninguém, falar com ninguém. Ficava depressivo. Tudo que eu fosse fazer eu tinha que usar antes. E o cigarro também. Quando tava bebendo e usando eu fumava duas carteiras de cigarro por dia”.

Ele diz que chegou um momento que não queria mais usar, mas suas forças eram insuficientes para vencer o vício. “Elas tentaram me levar para a fazenda, mas eu não conhecia, e nunca quis ir. Teve um momento que eu não aguentava mais. Eu usava hoje, e dizia que não ia usar mais, mas quando amanhecia o dia batia a ansiedade, dava dor de barriga, ânsia de vomito e eu não conseguia comer nada, ai eu ia usar. Eu não queria mais, mas a abstinência me obrigava” contou.

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No início, a família não sabia que Francimildo usava drogas, até que ele resolveu contar. A irmã e a mãe foram as primeiras a saber. “Em 2016, ele chegou lá em casa 5 horas da manhã, e tava com 6 meses que ele não bebia mais, mas eu vi que ele estava bêbado em cima da moto. Ele chamou a gente para vir aqui em casa, quando chegou sentou na calçada, e aí ele contou que era usuário de droga e não aguentava mais viver nessa vida. Eu e minha mãe fomos as primeiras a saber. Ficou todo mundo em choque. Por mais que a gente pudesse desconfiar, no fundo não queríamos aceitar. Foi uma mistura de tristeza por saber o problema dele, e alegria por ele ter aberto jogo e porque queria se cuidar, não queria mais aquela vida” contou Francília.

Francília contou também que o irmão estava devendo muito aos fornecedores de droga, e a família se reuniu, pagou a dívida e começou a buscar ajuda para ele.

Francimildo começou a ser atendido no CAPS e parecia que as coisas iriam mudar, mas o vício venceu mais uma vez. “Ele disse que queria se tratar. A gente descobriu que em Picos tinha um local que trata o pessoal que tem vício, e aí ele passou 6 meses indo todo dia. A gente achava que ele tinha parado e ele dizia isso, mas a gente ficava sem saber pelo gasto que ele tinha, ele não estava mais bebendo e não parava com dinheiro. Até que as coisas foram piorando, ele voltou a beber e começou toda a rotina de novo. Depois de 2016 pra cá era direto, álcool e droga”.

Seu José Cândido, disse que o filho pedia dinheiro constantemente, e ele terminava sendo obrigado a dar. “Ele chegava tarde da noite pedindo dinheiro. Às vezes eu dizia que não tinha, e ele dizia ‘é melhor pai me dá porque se não vou voltar pra rua, comprar fiado e aí vai ser pior’. Aí eu me obrigava a dar, pra ver se ele se assossegava. Graças a Deus ele nunca chegou a ser violento, mas ele pedir e eu dar aconteceu muitas vezes. Eu já não aguentava mais, não sabia o que fazia, já estava para entrar em depressão. Tinha vez que eu saia com ele na moto, ia até perto do lugar onde ele pegava, ele ia lá pegar e a gente voltava. E ninguém sabia, eu dava escondido, até que chegou a hora de todo mundo saber”.

Quando já não aguentava mais a situação, e nem esconder tudo da família, seu José se rendeu às lágrimas.

“Um dia pai tava chorando sentado aqui na mesa, e pai não costuma chorar na frente de ninguém. Aí mãe me ligou dizendo que não sabia o que ele tinha. Nesse dia as coisas já estavam tensas, ninguém tinha mais estrutura pra nada. Eu perguntei a ele o que era e ele chorando começou a contar pra mim as coisas do Francimildo, que ele não aguentava mais viver naquela situação, com o Francimildo no pé dele 24h pedindo as coisas pra poder usar droga” contou Francília.

Ver o desespero e a tristeza de seu José, deixou a família ainda mais abalada. Depois de ouvir o pai, Francília resolveu dizer ao irmão tudo que sentia naquele momento. “Francimildo tava no hotel, eu fui lá e falei um monte de coisa pra ele, que as coisas estavam de um jeito que ninguém aguentava mais. Não era só ele que sofria, mas todo mundo, a gente não aguentava mais ver aquilo. Falei que a vida dele estava num buraco, e que nós não conseguíamos mais fazer nada, pois estava dependendo dele. Falei que o que ele precisasse podia contar comigo, mas para ajudar ele. Na situação que ele tava não conseguiria sair dessa sozinho e a única ajuda era a Fazenda”.

Ainda com o coração aflito, ao chegar em casa, ela conversou com Deus. Para ela, Ele era o único capaz de socorrê-los. “Nesse dia eu fiquei muito ruim, fui pra casa de noite e dormi chorando. Eu falei com Deus que eu não aguentava mais essa vida, que ele e nós podíamos não merecer as misericórdias de Deus, mas não tínhamos mais estrutura psicológica para poder lidar com a situação, minha família estava toda doente […]. Eu disse que não tinha mais o que fazer, e do jeito que Ele me deu Francimildo como irmão eu estava devolvendo ele para Deus, pois só Ele podia tomar de conta da situação. Eu disse : Deus, se o Senhor acha que nossa família merece, que eu mereço ter ele novamente como irmão, o Senhor traga ele de volta, mas transformado” disse aos prantos.

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A mãe de Francimildo, dona Maria Ozília, muito também sofreu. “Quando ele passou a dar trabalho para o pai, ele já dava muito mais a mim. Eu vivia lutando com ele o dia e a noite nessa casa. Perdi muito sono com ele, deixei de comer, de trabalhar, acho que só não perdi o emprego porque o dono entendeu. Eu ficava muito tempo com ele, porque na hora que eu saia da frente dele ele fugia de mim. Eu escondia chave da moto” lembrou ela.

Foram dias e mais dias de sofrimento, dor, angústia. Noites em claro, o aperto no coração a cada vez que Francimildo saia, o medo de perdê-lo, fizeram parte da realidade da família por muito tempo.

“A gente vivia lutando com ele para se tratar, mas ele não se entregava. Ele as vezes passava a noite na rua, só chegava de manhã e dava o maior trabalho, não dormia, ficava ligado o tempo todo” lembra Francília.

Mas, no ano de 2019, o momento tão esperado pela família de Francimildo chegou. Ele disse sim para a ida a Fazenda e dava ali o primeiro passo rumo a sua libertação. “Depois de muita luta, em 2019 ele aceitou ir pra fazenda. Nesse tempo ele não se aguentava mais, nem a gente da família, porque é sofrido, quem tem uma pessoa assim dentro de casa sabe como é” contou a irmã.

Francimildo disse que decidiu que queria se tratar, pois viu que se não mudasse, terminaria morrendo. “Do final de 2018 pra 2019 eu vi que não aguentava mais. Todo vez que usava eu só faltava morrer, dava dor de cabeça, e toda semana eu ia parar no hospital. Teve uma vez que tomei remédio pra parar de beber e na bula dizia que se bebesse dava infarto, aí eu não bebi, mas usei droga e nesse dia eu fui pro hospital com a pressão muita alta. Só me liberaram no outro dia quando fizeram um exame do coração para ver se não tinha dado alguma complicação. Quase morro nesse dia. Já tinha chegado a dar convulsão também. Desmaiei uma vez quando tava bebendo e usando. Eu via que se não parasse ia morrer”.

A família ainda teve que preparar tudo para a ida de Francimildo. Durante esse período Francília disse que o irmão continuava no vício, mas seguia dizendo que desejava mudar.

“Quando ele aceitou ele queria fazer a mala e já ir, mas não podia. A gente teve que fazer alguns exames e demorou um pouco pra sair, aí durante todo esse tempo ele continuava bebendo e usando. Todo dia ele chegava em casa, chorava. Um dia ele me disse assim: eu vou para a fazenda, lá pode ser o pior lugar do mundo, mas eu tenho certeza que não é pior que essa vida que estou vivendo. E eu disse para ele que daria certo”.

Em uma data que com certeza jamais será esquecida, no dia 6 de setembro de 2019 Francimildo foi para a Fazenda da Esperança. “Eu consegui as coisas dele e a gente foi deixar ele na Fazenda da Esperança Bom Jesus dos Passos, em Oeiras. Ele foi triste o caminho todo, não dizia uma palavra, e mãe e pai ficaram preocupados, pois não sabiam como seria. Mas quando deixamos ele lá eu sai de coração aliviado e eu falei para meus pais que o melhor lugar que tinha para ele era lá na Fazenda, que a gente só tinha que rezar e pedir a Deus para dar perseverança para que ele conseguisse concluir o ano dele lá” disse a irmã.

Quando o filho estava na Fazenda, Maria Ozília conta que sempre lembrava dele na hora das refeições e chorava. “Na primeira noite que a gente deixou ele lá, eu dormi muito feliz, tranquila, mas quando chegava nas horas das refeições eu chorava. Lembrava que muitas vezes quando ele estava bêbado e não queria o que estava feito, eu ajeitava outra coisa, mas lá eu sabia que o que tivesse feito era pra todo mundo. Eu me preocupava em quando ele ficasse doente. Mas, graças a Deus a gente venceu tudo. Passamos por um momento um pouco difícil, mas conseguimos”.

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Para Francimildo, a rotina na Fazenda era difícil. “Lá era um pouco difícil, a gente não tinha celular, a televisão era só pra assistir jornal, e o mas difícil era a rotina. Todo dia levantava 6 horas da manhã e tinha o dia de atividade […]. A gente ficava livre a partir das 4 horas, e às 7 horas tinha o jantar e depois algum momento de troca de experiência, comunhão. Eu me tornei coroinha, coordenador da capela e depois da cozinha”.

Ele chegou a passar por um período mais complicado. “E todo mundo mudava de serviço menos eu, porque não podia pegar peso. Aí comecei a ficar com aquilo na cabeça, de todo dia fazer a mesma coisa, e comecei a chorar, querer entrar em depressão. Aí eles me deixaram passar 15 dias em casa, eu fui na psicóloga e quando voltei não quis mais ir pra cozinha”.

Mas, apesar de algumas dificuldades, a Fazenda se resumiu em um local de transformação e aprendizado para Francimildo. “Mas foi um ano de muito aprendizado. Eu não tinha nenhum certificado quando sai daqui, mas voltei com cinco, de embaixador da Fazenda da Esperança, de injetacão, de extração da fibra do buriti e da palha de carnaúba e mais um. Lá a gente aprende a ajudar o próximo, respeitar, na Fazenda se você ver um papel de bala no chão você pega, é tudo no lugar. Eu também fui coordenador da casa e reunia todos pela manhã para rezar o terço e meditava o evangelho. Também aprendi a fazer terço, personalizar caneta e várias coisas de artesanato”.

A família lembra que na primeira visita a Fazenda, Francimildo já estava totalmente diferente. “A nossa primeira visita ia ser só com três meses, mas como em outubro era o festejo de S. Francisco de Assis, a gente pôde ir, pois tem a festa e eles abrem para quem deseja visitar e para os que tem alguém lá. Quando chegamos lá foi espetacular, maravilhoso, já vimos ele transformado. Só tava com 1 mês, mas ele estava diferente, o semblante era outro” disse irmã.

Para seu José, o filho havia sido tocado por Deus. “Deus já tinha tocado o coração dele. A gente foi preocupado sem saber como ia encontrar ele, mas achamos ele transformado, alegre, e ficamos mais felizes ainda. Cada vez que a gente ia lá a alegria era maior, a gente já tinha aquele prazer de chegar o dia logo. Quando a gente chegava achava ele alegre, satisfeito, nem falava em vir embora”.

Francília disse que durante o ano que o irmão passou na Fazenda, Deus os ajudou em todo momento. “Tivemos dificuldades e problemas, mas a cada um que surgia Deus colocava a mão e nos dava um alívio. Foram 12 meses que Deus nunca nos deixou desamparados. Depois veio essa pandemia, ele ficou um pouco abalado lá, ele preocupado com a gente aqui fora, e a gente com ele. E não tínhamos contato direto com ele, só visitávamos 1 vez ao mês, se eu quisesse saber algo dele, tinha que falar com o responsável. Meu número que tinha ficado lá, aí toda vez que chegava uma mensagem ou ligação de lá, eu temia em atender, pensando que era ele querendo vir embora, por que sua cabeça fica cheia de coisa, por não saber o que a pessoa está pensando lá […]. Mas com o passar do tempo, a gente foi compreendendo e o medo acabando”.

Hoje, Francimildo está há dois anos vivendo longe das drogas. “E a gente conseguiu. Passamos por cima dos obstáculos e a gente venceu junto com ele. Sempre que íamos lá conversávamos muito, o melhor almoço de domingo era o que a gente estava junto. A gente via que ele estava cada vez melhor, que realmente estava disposto a ser transformado e curado dos vícios. Ele saiu de lá em setembro de 2020. Em setembro de 2021 completou 1 ano que ele está fora da fazenda e está de pé, perseverante. São 2 anos de sobriedade”.

Para a irmã, foi o maior milagre concedido a eles. “Não existe perfeição em nenhuma família, não temos uma vida perfeita, mas Deus deu uma graça tão grande para nós, que não existe algo para dizermos que é um grande problema, porque só em Deus ter dado a graça da recuperação dele, dele ser um novo homem, isso já é tudo para nós. Temos muito gratidão a Deus por ter feito esse milagre na vida dele e na nossa”.

Francília disse que desde que o irmão saiu da Fazenda, ele foi acolhido pela Paróquia de Jaicós. “Quando chegou ele foi muito bem recebido pela paróquia de Nossa Senhora das Mercês, o padre fez questão de apresentar ele para toda a igreja. E ele já tinha dito que quando saísse ia ingressar no terço dos homens, porque aqui fora tem as tentações e é preciso mudar as amizades, os ambientes que frequentava. E no Terço dos Homens ele participa de tudo, eles não deixam ele de fora de nada”.

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Para Francimildo, Deus é o único capaz de curar uma pessoa dos vícios. “O tratamento para o vício não é com remédio, a cura é seguir o caminho de Deus. Se eu parar de ir para a igreja e começar ir pra festa, bar, daqui a pouco tá recaído. Então, é preciso perseverar, vencer as dificuldades, e sempre estar na igreja se alimentando da palavra de Deus. Sempre eu procuro manter a espiritualidade alta, porque a vontade da carne vem e se a espiritualidade estiver baixa, a carne vai dominar. Isso sempre era ensinado para nós na Fazenda”.

Ele é o primeiro da cidade de Jaicós que fez tratamento na Fazenda e retornou curado. Segundo Francília, com a apresentação na igreja e as pessoas começando a conhecer a história dele, iniciou a ideia da criação de um GEV – Grupo Esperança Viva, no município.

No último mês de setembro, o grupo foi criado e Francimildo foi nomeado como coordenador. “Fiquei surpreso quando me colocaram como coordenador, mas me sinto muito feliz. Nunca pensei de uma dia ser coordenador, eu achava difícil até me recuperar, mas hoje, além de estar de pé, ajudo outras pessoas a se recuperarem” disse Francimildo.

Ele também explicou a função do grupo. “A função do GEV é se aparecer alguém pedindo ajuda para ir pra Fazenda a gente faz todo o encaminhamento; quando o acolhido está lá é recomendado para família participar do GEV mais próximo. O acolhido está sendo preparado lá e a gente fica aqui fora preparando a família também. O GEV é a extensão da fazenda na cidade. E existe também aquelas pessoas que se recuperam só no GEV” concluiu.

Para dona Maria Ozília, a aproximação do filho de Deus e da igreja, foi uma grande graça. “Antes dele ir pra fazenda eu sempre pedia aos homens do terço para virem aqui, rezarem, mas Francimildo não queria, ele odiava terço, não ia para missa, velório visita. A última procissão que ele foi comigo ele estava bêbado, nem sabia o que estava fazendo, só agarrado em mim chorando”.

A prece de uma mãe foi atendida. “Um dia de noite, falei que se Deus desse uma religião para ele, eu não escolhia qual, mas se Deus preparasse a igreja católica, eu queria ver ele ao lado de um padre ajudando. Com poucos dias que ele foi pra fazenda começou a vir as fotos dele lá sendo coroinha […] Tem hora que eu penso que foi a última graça que recebi de Deus, pois ficou gravada na minha memória. Hoje ele participa de tudo, o pessoal chama ele pra rezar terço e ele vai. Isso para mim é uma felicidade”.

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Agora, o que se tem é toda uma família transformada e grata a Deus e àqueles que ajudaram. “Hoje eu digo que sou a mãe mais feliz de Jaicós, porque aqui está o novo Francimildo. E eu sou grata a Deus e também a todas as pessoas que nos ajudaram quando estávamos com ele na Fazenda, muita gente ajudou de bom coração. Agradeço também a minha sobrinha Odaliana e a você por estarem contando a história do meu filho” concluiu ela.

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