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Agentes penitenciários de Picos mantém greve e denunciam superlotação do Presídio José de Deus Barros

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Os agentes penitenciários de Picos aderiram desde o início a greve que já dura uma semana e se estende por todo o Piauí. O diretor de Defesa de Classe da Associação dos Agentes Penitenciários, Rogério Bezerra, informou que o Presídio José de Deus Barros possui uma capacidade para 140 detentos, mas comporta mais de 400 presos, situação insustentável.

Embora o risco de rebeliões sejam uma constante em quem exerce a função de agente penitenciário, a situação se complica com essa grande quantidade de detentos. “Nós estamos lá para evitar uma rebelião, para evitar que os detentos e servidores se machuquem, mas na situação que está muito mais latente para possíveis transtornos”, alertou.

Ele destacou que trabalham no presídio apenas cinco agentes penitenciários por plantão. “Está faltando agentes para desempenhar o trabalho como reza a Lei de Execuções Penais”, comentou.

Rogério Bezerra pede que o estado convoque os aprovados no último concurso para agente penitenciário. “Não sei porquê o Estado está atrasando o curso de formação e não chama logo os agentes para trabalhar. Estamos numa situação que já ultrapassou os limites do razoável, estamos nos sacrificando para manter o mínimo funcionando”, frisou.

Apenas 30 agentes trabalham no Presídio José de Deus Barros, destacando os servidores do setor administrativo. “Mas quem está no corredor são apenas cinco agentes para desempenhar aquelas funções de escolta, condução de presos, médicos, advogados, é realmente muito difícil”, lamentou.

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Fonte: Folha Atual

Foto: Marta Soares

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