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PICOS | Homem apreendido pela PRF com mais de 80 mil reais em carro é liberado pela Polícia Civil

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Um homem apreendido neste domingo (26) pela Polícia Rodoviária Federal foi liberado após prestar depoimento à Polícia Civil de Picos. Ele foi conduzido à Central de Flagrantes após ter sido descoberto no veículo que dirigia a quantia de R$ 82.300,00, cuja procedência não foi identificada.

Segundo o delegado plantonista, Miguel Carneiro, o homem foi liberado porque não há crime tipificado no código penal para condução de dinheiro. Mas, por não ter tido a procedência e destino revelados, a quantia ficou apreendida.

Delegado Miguel Carneiro

“Um rapaz transportava em uma van a quantia de quase 83 mil reais. Então foi uma quantia considerada muito grande para um transporte avulso e ele não conseguiu explicar com exatidão qual a procedência e nem o destino do dinheiro. O que ele disse foi que o patrão dele vende café e estava realizando cobranças por esse café. A história não convenceu e eu resolvi fazer a apreensão do dinheiro. Eu tive que liberar o rapaz porque transportar uma grande quantidade de dinheiro não existe uma tipificação de crime para isso, a não ser que a gente encontrasse um ilícito anterior. Como não foi encontrado, nós apreendemos o dinheiro e o liberamos. O que se questiona no momento é a procedência, se foi lícita ou ilícita. Não existe tipificação penal para transportar dinheiro”, explicou o delegado Carneiro.

O delegado informou que para que o dinheiro seja restituído ao dono, é preciso que ele compareça à delegacia explicando sua procedência e destino.

“O dinheiro se encontra conosco e agora o possível proprietário do dinheiro vai ter que comparecer e justificar a procedência do dinheiro para a gente ver se faz a restituição para ele. Com o rapaz não tinha nada, nem comprovante e nem nota fiscal sobre essas cobranças que ele disse ter feito. Tentamos entrar em contato com os patrões dele, que ele disse ser do Ceará, e não conseguimos. Diante disso, resolvi apreender o dinheiro. Não tinha nenhum documento sobre a empresa. Ele apresentou uns pacotes de café vazios e disse que era dessa empresa. São justificativas que não convencem e R$ 83 mil em espécie, dentro de um carro, não convencem”, completou.

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