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Prefeito de Picos intermedia encontro entre empresários e DNIT para tratar sobre laterais da BR-316

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Aconteceu na manhã desta quarta-feira (29), na Sala de Reuniões da Prefeitura de Picos, um encontro entre o prefeito Padre Walmir Lima, representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e da Unidas – empresa responsável pela drenagem das laterais da BR-316 – e empresários do bairro Bomba, para tratar sobre as obras que estão prestes a chegarem à localidade em questão.

Na última segunda-feira (27), o prefeito esteve em Teresina para tratar sobre como será a drenagem e recapeamento das laterais, visto os transtornos que a obra já tem causado para o município, por não ter sido finalizado e pela demora. Outro adendo é a presença em massa de comércios no bairro Bomba, próxima etapa do trabalho.

O prefeito de Picos, Padre Walmir Lima, explicou que a reunião partiu de uma preocupação que o mesmo teve relacionada ao avanço das obras de drenagem e falta de asfaltamento nas vias que estão sendo afetadas.

“Eu estava preocupado com o andamento das obras. A gente percebe que a empresa de drenagem está indo bem, com a sua parte bem avançada, e em fase de chegar na Bomba. E, preocupado com isso, eu conversei com o Superintendente do DNIT, e nós entramos em um acordo que, primeiro, não entraria para a Bomba sem antes desenrolar o andamento da empresa que deve fazer o asfalto.  E ele, com a mesma preocupação, sugeriu que a gente entrasse em contato com alguns comerciantes daquela localidade e fizéssemos uma reunião hoje, para conversarmos se tem como avançar com o asfalto na parte que já foi feita, do Junco para cá, e agora na Bomba”, explicou o prefeito.

José Ferreira Dantas, proprietário da Dantas Pneus, esteve presente na reunião e ressaltou que não se pode abrir um buraco e deixa-lo aberto, pois traz prejuízos à sociedade e empresários em geral.

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“Todos sabem que essa obra começou na Paraibinha há quase um ano, e veio de lá para cá. Tenho uma loja no Catavento que foi muito prejudicada por conta dessas obras. Nós não temos como aceitar esse mesmo modelo de obras aqui na Bomba. O engenheiro tem que aceitar e fazer um trabalho diferente. Tem que abrir as valas, fazer a cura, mas tem que fechar. Teve dia em que apurei R$ 200,00 na minha loja no Catavento. Aí você tem IPTU para pagar, energia, água, funcionários. Apurando isso por dia não tenho como fazer isso. Estamos aqui para tomar uma decisão junto com a Prefeitura, o DNIT e as autoridades competentes para que não aconteça na Bomba o que aconteceu para os comerciantes que estão no outro trecho já em andamento. O pessoal do DNIT e da empresa responsável pela obra têm que entender que não podemos deixar abrir essa vala e ela ficar lá aberta”, declarou o empresário.

Outro comerciante que esteve presente no encontro foi Pedro Feitosa, proprietário da Autopeças Feitosa. Para ele, é preciso agilidade nas obras e que não aconteça a mesma desorganização que teve no bairro Junco.

“A primeira coisa que uma empresa que ganhou a licitação deve fazer é saber se tem dinheiro para iniciar e concluir a obra. É preciso ter segurança para executar a obra. Como vai iniciar uma obra se não tem dinheiro para continuar com ela? Outra coisa, é preciso que as equipes sejam divididas: uma deve ser a de escavação, a outra colocar as manilhas e, logo depois, vem outra equipe asfaltando a parte que já foi feita. Lá no Junco foi uma desorganização de um tamanho que a gente nem sabe explicar, mas aqui na Bomba não podemos aceitar a mesma coisa. E é interessante que haja celeridade, pois temos somente até o mês de novembro. Lá passa muita água no inverno, e isso vai parar as obras e nos prejudicar ainda mais”, disse ele.

O superintendente do DNIT, Ribamar Bastos, explicou qual a situação atual das obras e falta de pavimentação do que já foi feito pela Unidas, no trecho que compreende o Junco até a Rodoviária de Picos.

“Qual é a situação hoje? Nosso contrato com a empresa de drenagem, que se iniciou em 2014, segue até setembro desse ano. A Múltipla Engenharia, responsável pela pavimentação, não fez a renovação de contrato e, por isso, estamos sem empresa para asfalto dessas vias. Temos 20 dias para concluir a licitação, caso não haja nenhum imprevisto. A empresa de drenagem disse que nos entrega até setembro a obra completa, então, esperamos que a licitação já tenha sido concluída para concluirmos a obra antes do inverno. Estamos aqui para combinar com a empresa uma estratégia de menor transtorno possível para os comerciantes e população em geral”, explicou.

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O engenheiro da Unidas Engenharia, Geovanni Santos, falou da possibilidade de remoção dos canteiros centrais da BR, a fim de manter o trânsito no trecho regular, sem grandes problemas.

“A gente tem uma previsão de que a finalização para os próximos 35 dias dessa primeira parte que compreende o Junco até à rodoviária. Depois disso, iniciamos na Bomba. Talvez, para uma maior comodidade e logística no trânsito da cidade, tenhamos que mexer até nos canteiros centrais, removendo-os. Mas, isso é um estudo ainda. Estamos vendo todas as possibilidades para que essas obras causem o mínimo de transtorno para a população picoense”, afirmou.

Além das autoridades já citadas, estiveram presentes a Secretária de Meio Ambiente, Maria Santana; a Secretária de Obras, Lílian Araújo; o coordenador de Obras, Reginaldo Osvaldo; e o Procurador Geral do município, Maycon Luz.

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