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POLÍCIA

Piauí já registrou 31 assaltos a bancos

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O Piauí subiu uma posição no ranking dos estados com o maior número de ataques a bancos no País no primeiro semestre deste ano.  O Estado saiu da  14a para a 13ª colocação.Em números absolutos, em 2013 no primeiro semestre foram registrados 25 ataques a estabelecimentos bancários e no mesmo período deste ano o número subiu para 31 no Piauí.
Os dados são de uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes no País (CNTV). Segundo a entidade, os ataques a bancos alcançaram 1.693 ocorrências em todo país no primeiro semestre de 2014, uma média assustadora de nove casos por dia, o que representa um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Desses, 403 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 1.290 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos. No primeiro semestre de 2013, foram registrados 1.552 ataques, sendo 433 assaltos e 1.119 arrombamentos.
São Paulo é o estado que mais uma vez lidera o ranking, com 403 ataques. Em segundo lugar aparece de novo Minas Gerais, com 236, em terceiro o Paraná, com 182, em quarto o Rio Grande do Sul, com 125, e em quinto a Bahia, com 120.
A região Sudeste segue com o maior número de ataques (691), seguida do Nordeste (454), Sul (392), Norte (84) e Centro-Oeste (72).
Conforme estudo feito pelo Dieese, com base nos balanços publicados do primeiro semestre de 2014, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, BB, Caixa e Santander) lucraram R$ 28,3 bilhões e aplicaram R$ 2,4 bilhões em despesas com segurança e vigilância, o que representa uma média de 8,6% na comparação entre os lucros e os gastos com segurança.
“Os bancos falam que estão preocupados com a segurança, mas gastam muito pouco diante de seus lucros estratosféricos”, salienta o secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
“Está na hora de os bancos passarem a olhar as despesas de segurança e vigilância como investimentos, ao invés de custos que podem ser reduzidos. A proteção da vida das pessoas não pode ficar no discurso. Precisamos de medidas concretas de prevenção, pois a vida é o patrimônio mais valioso que existe na face da terra”, ressalta Ademir.
O número de assaltos da pesquisa é 2,16 vezes maior que a estatística nacional de assaltos da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Enquanto a pesquisa da CNTV aponta 403 ocorrências no primeiro semestre deste ano, a Febraban apurou 186 no mesmo período, uma diferença de 217 casos.
Fonte : Diário do Povo
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