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POLÍCIA

Polícia investiga hacker que faz empréstimos online fraudulentos

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Policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Tecnológicos de Teresina (Dercat) cumpriu mandados de prisão contra duas pessoas em Belém-PA, acusadas de serem beneficiadas com empréstimos fraudulentos da conta de vários correntistas, durante a operação Rede Vigiada. A delegacia agora trabalha para identificar quem foi o hacker que realizou essas ações.
De uma vítima de Teresina, eles subtraíram R$ 25 mil em empréstimo online, que foi enviada para várias contas no Pará.
De acordo com a delegada Christiane Fonteles, titular da Dercat, os dois presos são beneficiários do empréstimo.  “O titular de umas das contas beneficiadas, um senhor de 71 anos, informou que sua conta era movimentada pela filha, a qual também foi ouvida e alegou ter emprestado a conta para o recebimento de uma transferência a pedido de um vizinho, sendo que a conta foi depois bloqueada pelo banco. Já a titular da segunda conta beneficiada alegou ter perdido cartão, com senha, informando que sua conta foi usada por terceiros, mas ainda está sob investigação”, explicou a delegada.
Condução para o Pará
Na mesma viagem, a equipe da Dercat, conduziu um homem que cometeu furto qualificado juntamente com outros dois rapazes, em Belém. Eles são acusados de retirarem dinheiro da conta de vários correntistas, fazendo uso de dispositivos eletrônicos para a prática do crime, e quando ele fugia do flagrante, foi autuado em fevereiro em Teresina. O trabalho foi em conjunto com o Departamento de Repressão a Crimes Tecnológicos do Pará. O homem foi conduzido para a capital paraense para acompanhar a instrução criminal.
A polícia alerta para os cuidados a serem adotados pelos correntistas em não emprestar conta para terceiros e manter a senha em lugar seguro. “Receber dinheiro ilegal em conta pode configurar o delito de receptação”, alerta Christiane Fonteles.
A delegada afirma ainda que as investigações continuam, pois a polícia busca identificar o hacker responsável pela realização do empréstimo indevido. “Esse hacker pode ser daqui, do Pará ou de qualquer outro estado, por isso ainda estamos trabalhando para identifica-lo”, destacou.
Ela não quis informar os nomes dos presos por serem réus primários e estarem sob investigação. O crime é de furto qualificado.
 
 Fonte:Caroline Oliveiracidadeverde

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