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POLÍTICA

Ministério Público e PF fecham cerco aos crimes eleitorais

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O Ministério Público Eleitoral abriu de 1º de janeiro a 28 de agosto 101 procedimentos extrajudiciais para apurar denúncias de irregularidades nas eleições 2014. As reclamações são variadas e geraram a abertura de inquéritos e processos para investigar indícios de crimes de abuso de poder econômico, pesquisa fraudulenta, captação ou gasto ilícito de recursos para campanha eleitoral e até falsificação de documentos públicos.
O MPE acionou a Polícia Federal para investigar os crimes. Alguns dos procedimentos estão em andamento no Ministério Público e outros em investigação na Polícia Federal. A  maioria dos processos diz respeito a propaganda extemporânea ou outras feitas de forma irregular. Há também denúncias de compra de votos e investigação para identificar os beneficiários e a origem do dinheiro. Mas há também processos porque os candidatos ou o partido não prestou contas de arrecadação e gastos da campanha.
A PF foi acionada em diversos crimes eleitorais, inclusive de corrupção durante o pleito. O procurador regional eleitoral, Kelston
Lages, ainda pediu apuração de desvirtuamento de propaganda partidária; descumprimento de prazos eleitorais; falsificação ou alteração de documento público para fins eleitorais e fraudes.
O MPE ainda abriu procedimento por conta de abuso ou uso indevido de meio de comunicação social. Outra investigação apura o uso de pesquisa fraudulenta.
O procurador acionou a polícia para investigar também abuso de poder político; conduta vedada a agente público; captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral e desobediência a ordens ou instruções da Justiça Eleitoral. Ainda existe um caso de coação visando a obtenção de voto ou a sua abstenção. Em nenhum dos casos foram revelados detalhes, nem nomes, nem locais, para não atrapalhar as investigações e porque tudo está sendo apurado em sigilo.
Fonte: Diário do Povo
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