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POLÍTICA

Robert Rios volta a criticar Orçamento 2016; ‘Vai ser um ano de sofrimento’

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A proposta orçamentária para 2016 enviada pelo governo do estado à Assembleia Legislativa na semana passada continua dividindo opiniões. Segmentos da oposição e dos poderes que reclamam dos repassem criticam a previsão de orçamento. O deputado estadual Robert Rios (PDT) disse que o governo não fez o dever de casa e por isso o ano de 2016 será de sofrimento para o povo.

“O governo não fez o dever de casa, pois o governador não cortou secretarias, não cortou cargos de DAS, não cortou terceirizados, não cortou aluguel de carros. Tinha muito o que cortar, mas como o governo não cortou nada vai ser um 2016 de sofrimento para o povo do Piauí”, disparou o deputado.

De acordo com a proposta orçamentária, o valor colocado para 2016 é de R$ 11.387.890,834, cifra 7,29% maior do que o deste ano. Os poderes legislativo, judiciário e o Ministério Público, que pretendiam reajustes maiores, receberam apenas 3,7% de acréscimo em suas receitas para o ano que vem.

O líder do governo na Assembleia, deputado João de Deus (PT), rebateu as críticas da oposição e disse que o governo foi até onde conseguiu, mas não que pode dar o passo maior do que a perna. Segundo ele, a proposta de orçamento levou em conta a atual realidade, que aponta para uma queda de receitas.

“Isso é uma demonstração para os outros poderes que o governo teve que cortar da própria carne, tendo que diminuir orçamento da área da segurança pública, por exemplo, que é uma área imprescindível e fundamental”, falou.

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O secretário de governo, Merlong Solano, disse que não houve redução em relação ao orçamento de 2015, mas reconhece que não foi possível dar o acréscimo que era desejado pelas instituições.

“Nós não estamos cortando, nós estamos aumentando. É menos do que as pessoas gostariam de receber, mas tem que se levar em conta que no ano passado os poderes tiveram aumento superior ao aumento da receita. Esse ano essa mesma coisa não poderá acontecer sob pena de desequilibrar de forma grave as condições de trabalho e investimento do estado”, falou.

A mensagem do governo cita os efeitos da crise econômica, queda real nos repasses do Fundo de Participação os Estados (FPE) e a redução das demais transferências legais e voluntárias como razão para o pequeno acréscimo no orçamento e para a contenção de gastos.

 

G1

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