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Operação da PF no Piauí prende três suspeitos de fraudar benefícios do INSS durante dez anos

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Três pessoas, que não tiveram seus nomes informados, foram presas nesta quarta-feira (20), na Operação Senes, suspeitas de fraudar durante cerca de 10 anos benefícios do INSS. Segundo o delegado Carlos Alberto Ferreira, da Polícia Federal do Piauí, o grupo falsificava documentos para sacar benefícios e os primeiros registros de fraudes datam de 2009. O prejuízo aos cofres públicos da União, segundo a PF, chega a R$ 7,6 milhões.

Dos três presos, dois foram em Parnaíba, litoral do Piauí, e um em Valparaíso de Goiás (GO). Há suspeitas de fraudes também no Maranhão. No Piauí, segundo o delegado, os presos eram suspeitos de falsificar documentos para obtenção dos benefícios e em Goiás foi preso um suspeito de fazer os saques.

Durante coletiva de imprensa na sede da PF em Parnaíba, litoral do Piauí, o delegado informou nesta quarta-feira (20) que a investigação teve início em 2018 com a prisão de uma idosa, no Piauí, com diversos cartões para saques dos benefícios.

“A situação foi investigada e já se sabia que ela não teria como fazer sozinha tudo aquilo. Todas as provas foram buscadas, chegando a esse cumprimento de mandados na data de hoje. Verificou-se que era grande o número de idosos recrutados para ir a bancos e ao INSS, além de possível crime de corrupção”, explicou.

Ele destacou, contudo, que ainda não há indícios de participação de funcionários do Instituto da Previdência no esquema.

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Esquema focava em aposentadorias

Segundo ele, o esquema funcionava com a falsificação de documentos para que o grupo conseguisse cumprir todas as exigências legais para recebimento dos benefícios, em especial de pessoas idosas.

“O nome é Operação Senes em referência a senil, de idosos, porque a maioria das fraudes eram contra amparo social a idosos. Enquanto isso, muitos que precisam não são contemplados. Eles se especializaram em conseguir os benefícios de forma célere por anos e anos”, explicou.

Durante este período, a suspeita é de que o prejuízo tenha chegado a R$ 7,6 milhões. Sem a ação policial, a estimativa é de que os saques alcançassem o dobro deste valor.

Durante a Operação, foram cumpridos ainda nove mandados de busca e apreensão, incluindo veículos dos investigados, assim como foi solicitado à Justiça o bloqueio de bens para possível ressarcimento. Foram apreendidas ainda armas com alguns dos presos.

Fonte: G1
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