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Médicos e enfermeiros do HU iniciam greve por tempo indeterminado no Piauí

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Pacientes que precisaram dos serviços em saúde no Hospital Universitário (HU) na manhã desta quarta-feira (20) tiveram que voltar para casa sem o atendimento. Isso porque técnicos, enfermeiros, médicos e funcionários do setor administrativo da unidade de saúde deflagraram greve por tempo indeterminado.

Os setores funcionarão com 30% do efetivo e apenas as unidades de terapia intensiva (UTI) estarão com 70% dos funcionários trabalhando.

Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí levou quase 23 anos para ser concluído (Foto: Gilcilene Araújo/G1)Atividades no HU estarão paralisadas por tempo
indeterminado no Piauí (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
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De acordo com o vice-presidente do sindicato da categoria Luciani Vieira, a principal reivindicação é a falta de infraestrutura para a realização dos atendimentos.

Conforme ele, na semana passada a unidade de saúde registrou falta de insumos, como por exemplo, luvas. No domingo, o problema foi no fornecimento de água, que foi interrompido. Além das más condições de trabalho, os servidores reclamam da sobrecarga de serviços e questões salariais. Segundo o sindicato, um técnico de enfermagem chega a cuidar de 15 pacientes ao mesmo tempo.

“A principal reivindicação é a retomada das negociações, porque estamos desde dezembro negociando com a empresa. Pedimos também a reposição inflacionária, que é quando a empresa não abre margem de negociação e ganhos sociais porque a empresa está retirando”, contou.

Esta é a segunda vez que os servidores do HU paralisam as atividades. Na época, a empresa abriu espaço para negociações, mas propôs um acordo em que os servidores teriam um déficit abaixo da inflação.

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“Nós estamos com um déficit abaixo da inflação. A empresa quer nos dar 8%, enquanto que a nossa reposição inflacionária chega a 10,35%, fora os ganhos sociais que estamos pedindo, melhores condições de trabalho para podermos atender melhor a população”, disse.

Resposta
Segundo a gerente administrativa do HU Raquel Castro, a unidade de saúde está com a estrutura preparada para receber os pacientes durante a greve dos servidores. Ela contou ainda que a falta de água foi um problema pontual. Logo que identificado, o problema foi sanado.

“A gente teve sim algumas falhas de processos internos em que faltou alguns insumos. Isso porque a gente trabalho com processo de licitação e eventualmente existe atrasos na entrega de equipamentos de uso e insumos por parte dos fornecedores. Mas os produtos são substituídos por outros do estoque”, disse.

G1

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