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Apicultores faturam R$ 80 para cada 1g de pó de veneno de abelha vendido

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Os apicultores da cidade de Piracuruca, Norte do Piauí, passaram a explorar o veneno de abelha para a indústria farmacêutica. Atualmente, o valor da grama de pó do veneno é avaliado em U$ 22 (cerca de R$ 80 na cotação de 27/03/2016). Com mais de 200 colméias espalhadas na região, a expectativa dos apicultores é que sejam produzidas pelo menos 2g de veneno por colméia.

Por isso, o trabalho realizado pelos apicultores do Piauí prova que nem só o mel se tira das abelhas. Depois de colhido, o veneno pode ser transformado, por exemplo, em creme para rejuvenescimento de pele.

Segundo o gestor do Projeto Apis do Norte do Piauí, Paulo Alexandre Carvalho, o processo de coleta do veneno das abelhas não abate o inseto. Ele conta que os apicultores utilizam uma máquina que é ligada a uma caixa cheia de placas de vidro e fios eletrificados que são ligados a uma bateria.

As abelhas saem das suas colméias, passam pelos fios e sofrem uma leve desgarga elétrica. Irritadas, elas soltam o veneno na placa de vidro com a ferruada. O processo seguinte é deixar o veneno secar para depois fazer a raspagem. Dessa forma, o pó de veneno é pesado, congelado e depois enviado para a indústria farmacêutica.

Durante o processo mostrado na reportagem, foram coletados pelo menos 3,8g de pó de veneno retirado em apenas quatro colméias. Se for vendido, o valor pode passar dos R$ 300.

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Sem flores no campo, Paulo teve então que aprender a produzir ração para as abelhas à base de extrato de soja, açúcar e mel.

“A gente faz a alimentação artificial para que a abelha, a rainha, possa continuar pondo novos ovos, e deixe assim o enxame cada vez mais populoso. Dessa forma, a gente faz a exploração do venendo”, contou dizendo que as abelhas precisam estar fortes para a retirada do veneno.

 

 

G1

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