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Trabalhador rural troca a enxada pela colmeia no Piauí

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Exportando para os Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Inglaterra e Itália, a Central de Cooperativas Apícolas do Semi-árido brasileiro (Casa Apis) é o primeiro empreendimento solidário do setor na América Latina a obter o certificado em Comércio Justo, conhecido pela expressão em inglês “Fair Trade” e é genuinamente piauiense.

Com dez anos de fundação a cooperativa tem 1.255 pessoas cadastradas, produzindo 600 toneladas de mel em um ano com excelência. Todo o trabalho de produção e comercialização do mel é realizada exclusivamente por produtores do Piauí, evitando intermediários, uma meta, de acordo com o diretor geral da cooperativa, Antonio Leopoldino convidado da Fundação Banco do Brasil para contar a história da Casa durante evento em Brasília.

Uma vitória contada por Leopoldino é que 30% desses apicultores antes viviam quase que exclusivamente do corte de árvores, que vendiam para fazer lenha. A produção de mel mudou não só a realidade desses produtores, mas o meio ambiente.

“Antes essas pessoas desmatavam para viver, hoje elas são defensoras do meio ambiente porque tem um trabalho digno que garante uma renda justa e depende da preservação, isso já é visto no município de Jaicos por exemplo, onde já é notado um reflorestamento”, comentou Leopoldino.

Com uma produção de 50 baldes de mel um apicultor recebe R$ 17.500 o que por mês rende um salário de R$ 1.500 mensais.

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O investimento da Fundação Banco do Brasil na Casa Apis foi de R$ 6 milhões investido em conhecimento, capacitação e estrutura técnica para garantir a qualidade necessária para a exportação. O próximo passo é uma parceria com grandes redes de supermercados que poderão a vir, num futuro próximo, a comercializar o mel do Piauí.

 

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