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POLÍTICA

Com futuro incerto, Francis Lopes quer voltar para a Fundac

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A reforma administrativa que deve ser encaminhada pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa do Estado no próximo mês já começa a gerar polêmica no cenário político do Piauí. A transformação da Fundação Cultural do Piauí (Fundac) em status de secretaria colocou em dúvida o retorno do suplente de deputado Francis Lopes para a presidência da pasta. O deputado Fábio Novo (PT) é cotado para assumir a vaga.

“Volto para a Fundac dependendo do tempo que levar para ser transformada em secretaria”, essa é a pretensão de Francis Lopes.

O governador Wellington Dias (PT) teria passado como recomendação ao presidente da Fundac, Francis Lopes, que ele assumisse a cadeira na Alepi logo após o feriado. Contudo, a pretensão do suplente a deputado estadual pelo PRB, que assumiu a pasta da Cultura neste início de mandato e pediu afastamento para assumir como deputado, é voltar ao órgão após a aprovação da reforma administrativa. A proposta do governo é  transformar a fundação em uma secretaria destinada a cuidar de políticas públicas para a Cultura.

Informações de bastidores informam que já estão sendo nomeadas pessoas ligadas ao deputado Fábio Novo (PT) para algumas coordenações da Fundac. “Ainda não conversamos com o governador”, nega Fábio Novo. Na administração de Wilson Martins (PSB), o deputado havia indicado a atriz Bid Lima para presidir a Fundação.

Reforma deve ser encaminhada à Alepi após a Páscoa

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O secretário estadual de administração, Franzé Silva, explica que o projeto de reforma deve chegar à Alepi após a Semana Santa. Ele afirma que não se trata de uma reforma estruturante, mas apenas acertos de acordo com o Plano de Governo apresentado por Wellington Dias ainda durante a campanha.

“A proposta do governador é estabelecer um custo zero, através do remanejamento dos cargos já existentes para que não comprometa o orçamento do Estado”, afirma o secretário.

A reforma tem gerado polêmica entre os deputados da oposição que garantem “inchaço” no Estado com a reforma. “Como o Estado passa por um momento difícil e o governador quer aumentar o tamanho da máquina? Eu vejo isso como uma atitude irresponsável”, se posiciona o deputado Robert Rios (PT).

O secretário estadual de administração rebate as críticas e afirma que se trata apenas de acertos na estrutura do governo. “Os deputados terão a oportunidade de conferir o projeto. Até mesmo as estruturas estão sendo feitas em remanejamento de cargos existentes e não de suplementação”, explica Franzé Silva.

 

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