POLÍTICA
“MDB fala manso, mas firme e decidido”, dispara Marcelo Castro sobre vaga
O MDB está decidido: quer a vaga de vice na chapa majoritária governista. O espaço tem sido reivindicado pela sigla desde quando o partido decidiu se aliar administrativamente e politicamente ao governador Wellington Dias “MDB fala manso, mas firme e decidido”, dispara Marcelo Castro sobre vaga Marcelo Castro diz que vagas em chapa não deve ser preenchida pelos mesmos partidos (PT). No entanto, a indefinição em relação ao espaço tem criado um embaraço nas siglas que compõem a base governista. Em entrevista à imprensa, o deputado federal Marcelo Castro, presidente do MDB no Piauí foi enfático: “Falamos manso, mas firme e decidido”.
Para Marcelo Castro, já está no momento do governador chamar os partidos para a mesa de negociação e definir os espaços que serão ocupados por cada sigla. “Está na hora dos partidos conversarem. Temos as janelas partidárias que vão abrir agora em março. Os partidos, os candidatos, precisam de uma definição para se decidirem”, avalia.
Marcelo Castro diz que vagas em chapa não deve ser preenchida pelos mesmos partidos (Foto: Assis Fernandes/O Dia)
O emedebista ressalta que a posição da sigla é clara e tem razão de ser. Ele alega que o MDB tem musculatura política e está, em sua maioria, fechado com o governador. “Estamos jogando limpo, com lealdade. Pela importância do partido, pela significação do partido em um pleito eleitoral, o MDB não pode ficar fora da chapa majoritária. E o que reivindicamos é a vaga de vice para o Themístocles. Temos sólidos argumentos e vamos para a mesa de negociação”, frisou.
O partido alega que o PT já tem a vaga de governador, o PP já tem uma das vagas do Senado e que as outras duas vagas deveriam ser direcionadas para os partidos que estão na composição e não foram contemplados, a exemplo do MDB. “O mais lógico, o mais razoável é que, como são muitos partidos, cada um fique com uma vaga na chapa e, ainda assim, vai ficar partido sem participar da chapa majoritária. É a maneira mais racional”, defende, acrescentando que, não crer que essa indefinição possa levar partidos para a oposição. “Vamos com muita força e musculatura. Não queremos que pareça que estamos com imposição ou chantagem. Uma definição mais cedo fará bem a todos. Trará uma calma e tranquilidade, não só para os partidos, mas também da imprensa”, pondera.
Questionado sobre o posicionamento do partido em relação a chapa proporcional, Marcelo Castro saiu em defesa de uma chapa que contemple os demais partidos. “O partido que está na chapa majoritária vai ser beneficiado por todos os demais partidos. Qual a contrapartida? Que esses partidos se submetam a vontade da maioria para as coligações proporcionais. Quem faz parte de chapa majoritária não deve impor as proporcionais”, avalia.
Por: Mayara Martins – Jornal O Dia | Foto: reprodução
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