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POLÍTICA

PMDB dá até dia 12 para filiados entregarem cargos no Governo

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Themístocles Filho (PMDB), não viajou para a reunião do PMDB ontem, em Brasília, que oficializou a saída da base de apoio ao Governo Dilma (PT). Ele tinha direito a voto, assim como João Henrique Sousa e o ministro Marcelo Castro, da Saúde, mas disse que não precisaria ir a Brasília porque o partido estava decidido a desembarcar do Governo.

O deputado João Madison Nogueira, líder do PMDB na Assembleia Legislativa, disse que, com o rompimento do partido com o governo, os filiados têm até o dia 12 de abril para entregar os cargos que ocupam em órgãos federais, sob pena de responderem a processo disciplinar na Comissão de Ética do partido. João Madison comentou que o partido está coeso e decidido. E é um raro momento de união partidária na história do PMDB.

O partido ainda deve confirmar que vai apoiar o pedido de impeachment que tramita no Congresso Nacional contra a presidente Dilma. O objetivo é fortalecer o vice-presidente Michel Temer, beneficiário direto caso a presidente Dilma seja afastada por impeachment. O PMDB é o maior partido da Câmara de Deputados e do Senado Federal. E atualmente detém seis ministérios e cerca de 600 cargos de segundo e terceiro escalão no Governo Federal. E todos deverão ser entregues com o rompimento com o governo Dilma.

João Madison comentou que a saída iniciou com o presidente da Funasa, Henrique Pires, e que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também já entregou o cargo. O ministro que assumiu a Aviação Civil, Mauro Lopes (MG), está respondendo a processo disciplinar e ético no PMDB porque assumiu a secretaria, com status de ministério, quando o PMDB já tinha uma circular impedindo que qualquer peemedebista assumisse cargo no governo.

Ainda estão no governo o ministro da Saúde, Marcelo Castro; o ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera; o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga; a ministra da Agricultura e Pecuária, Kátia Abreu; o ministro dos Portos, Helder Barbalho, e o da secretaria da Aviação Civil, Mauro Lopes. Ele têm até o dia 12 para deixar as pastas.
Os ministros Marcelo Castro, Eduardo Braga e Kátia Abreu estão relutantes em deixar o Governo e cogitam em permanecer, mesmo podendo sair do partido.

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Diário do Povo

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