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POLÍTICA

Senador Wellington Dias participa de sabatina na TV Antena 10

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O senador e candidato ao governo pelo PT, Wellington Dias, foi o sabatinado da vez, no Vota Piauí, da TV Antena 10. O candidato falou sobre vários temas e não fugiu do centro dos questionamentos, feitos pelos jornalistas e pelos adversários.

Para iniciar a discussão, o candidato foi questionado sobre a grilagem de terras, que segundo acusações ele teria exercido um papel fundamental na oficialização desta grilagem, enquanto estava no cargo de governador.

“Uma mentira repetida várias vezes se torna uma verdade. Quando assumi o governo estávamos no quente do crime organizado e combatemos. Existe grilagem sim, são milhares de terrenos com três ou quatro donos. No nosso governo vamos investir no geo-referenciamento, que estava sendo implantado por nós, mas nosso sucessor não continuou”, rebateu.

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‘MAIS DE 180 MIL CRIANÇAS FORA DAS ESCOLAS NA GESTÃO PT’
Na sabatina realizada com o candidato Maklandel Aquino (PSOL), o mesmo ressaltou em uma das inúmeras críticas desferidas contra seus adversários, que na gestão de Wellington Dias, mais de 180 mil crianças ficaram fora das creches e pré-escolas. Wellington rebateu afirmando que desafia qualquer gestor a mostrar uma escola que foi fechada durante seu governo.

“Desafio a qualquer um vir mostrar escolas e creches que foram fechadas em minha gestão. O que nós fizemos foi cumprir o que manda a lei, repassamos todo os recursos do governo federal para os municípios. Ainda no nosso governo o Piauí passou a ser o primeiro no Brasil a ter mais crianças matriculadas em creches e escolas, e para nossa próxima gestão vamos implantar creches em todos os municípios, além de levar o ensino fundamental e descentralizar o Pronatec”, destaca.

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Pegando o mesmo gancho sobre a educação, o candidato Daniel Solon (PSTU), indagou o petista sobre quando a UESPI iria tomar autonomia, e teria condições financeiras para prestar um serviço de qualidade. O petista ressaltou que durante sua gestão foi o período em que a Universidade mais ganhou autonomia, pois segundo ele, o próprio reitor é quem mandava.

“No governo do PT foi onde a UESPI mais teve autonomia, eu repassei todo o poder para o reitor, ele é quem mandava lá, nomeava quem queria. Quando nós assumimos estava uma esculhambação, era UESPI na Bahia, no Ceará, em todo lugar, e aqui nossos alunos sofrendo. Vamos voltar a organizar a UESPI, levar cursos para onde precisa, como já fizemos por exemplo. Antes se falava muito do semiárido, do desenvolvimento dessa região, então levamos o curso de Engenharia Florestal e agronomia, a mesma coisa se falava com Parnaíba, e fizemos a mesma coisa, levamos cursos de Turismo, engenharia de pesca e outros”, disse.

SAÍDA DE INDÚSTRIAS DO PIAUÍ: SUZANO VAI VOLTAR
Segundo Wellington Dias, quem está de malas prontas para voltar e ficar de vez no estado do Piauí, é a gigante do papel e celulose. A Suzano. Dias ressaltou que vai trabalhar para evitar que novos episódios como este possa acontecer com outras indústrias que queiram se instalar no Piauí, que segundo ele, é um dos melhores estados do país para se investir.

“Vamos primeiramente proteger nossos empreendedores locais. Não adianta apenas dar incentivo. Muitas vezes vimos acontecer de empresas saírem por falta de investimento do governo, foi o que aconteceu com a Suzano, que preparou toda uma estrutura mas acabou saindo. Mas, ela vai voltar para o Piauí, já em 2015. Eles fizeram um investimento de cerca de R$ 400 milhões”, garante.

SECA NO PIAUÍ: ‘GOVERNO MENTE SOBRE CARROS-PIPA’
Outro grande problema que assola a população do semiárido do estado do Piauí é a grande seca. Segundo Wellington Dias, o problema se agrava a cada dia, e agora com o rompimento do governo federal, o estado usa o caso como política eleitoreira.

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“O governo federal rompeu o contrato dos carros-pipa porque o Piauí não prestava contas e houveram várias denúncias de que em diversas cidades os carros só atendiam a população que estava com o governante. Por isso, a presidente Dilma resolveu romper com a operação e passar para responsabilidade do exército. A secretária faz política eleitoral, enquanto devia era ajudar era o povo que passa sede”, critica.

ESTADO QUEBRADO, FOLHA ULTRAPASSADA…
W. Dias também bastante crítico no que diz respeito ao tema Lei de Responsabilidade Fiscal, que segundo ele foi ultrapassada ainda no ano passado, em 2013. O petista afirma que uma de suas principais inquietações é em relação ao rombo que fica em algumas áreas, para que o governo atual possa garantir que tem dinheiro em caixa e que os salários estão garantidos.

“A folha de pagamento do estado estourou no ano passado ainda, nós ainda estávamos no governo, e denunciamos, o deputado Cícero Magalhães, o Merlong Solano, todos eles denunciaram. Pra ele afirmar que o estado tem uma folha de servidores em dias, ele tem tirado repasse dos hospitais, repasse da saúde, seguro safra, dos agricultores do semiárido, enfim. E não adianta falarem que pegaram o estado quebrado da nossa gestão não, porque não foi. Só pra se ter uma ideia, como é que um quebrado consegue empréstimo de R$ 2 bilhões?, agora depois que sai, tudo mudou, as obras pararam, e mesmo com o governador sendo meu vice ele esqueceu nosso projeto, pegou e jogou em uma lata no lixo, voltou para o modelo velho, e se juntou com aqueles que eu derrotei, mas os recursos estavam assegurados, se não fizeram foi porque não quiseram”, ataca.

BARRAGEM ALGODÕES: ‘MÃO SANTA QUE FEZ’
Indagado pelo candidato Neto Sambaíba (PPL) sobre o caso algodões, o petista afirma que não teve culpa na tragédia, e que o estado também não teve culpa. Segundo ele, a obra foi construída na gestão do ex-governador, candidato e adversário Mão Santa (PSC), que teria feito a barragem apenas com ‘terra’.

“Foi feita na gestão do Mão Santa, e fizeram apenas com terra. Foi uma tragédia imensa, mas o governo mostrou como deveria ter sido o processo de retirada das famílias do local, mas muitos resistiram, muitas vezes a polícia e a defesa civil iam ao local para transferir as famílias, mas resistiam. Quando saímos deixamos a obra licitada, foram R$ 90 milhões, mas eles não fizeram”, diz.

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SEGURANÇA: PIAUÍ VIVE UM CAOS
Sobre a segurança, o candidato afirmou que tem projetos para diminuir os altos índices de violência. De acordo com ele, uma das principais soluções seria trabalhar a prevenção, além de construir e investir em locais de atendimento, ressocialização e desintoxicação dos dependentes químicos.

“Temos que trabalhar na prevenção. Vamos procurar levar a polícia civil que realmente atue no combate a violência, queremos policias armados com armas não letais, que também é um método eficiente, mas o principal é trabalhar na prevenção”, finaliza.

Publicado Por: Manoel José\180graus

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