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Operação Escamoteamento, Gaeco cumpre mandados de prisão no Piauí

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Piauí deflagrou na manhã desta quinta-feira (23) a 3ª fase da Operação Escamoteamento, que tem como objetivo de cumprir sete mandados de prisão preventiva, seis mandados de prisão temporária e 16 de buscas e apreensões expedidos pelo juiz da Vara Única de Cocal.

A operação é um desdobramento da investigação iniciada em Cocal e tem como foco desvio de recursos públicos do município de Buriti dos Lopes, onde algumas empresas e empresários da Serra da Ibiapaba no Ceará, juntamente com a participação de agentes públicos desviaram recursos públicos entre os anos de 2013 e 2016.

O Ministério Público do Piauí ainda pediu o bloqueio no total de R$ 8.388.822,64 milhões de bens dos investigados, valor inicialmente detectado como sendo o prejuízo causado ao erário público pelos alvos da operação. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados.

A ação conta com o apoio e participação no cumprimento dos mandados, da Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas do Estado do Piauí, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil do Piauí e Polícia Militar do Piauí, além do Ministério Público do Estado do Ceará.

Entenda o caso

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A primeira fase da operação foi deflagrada em abril de 2017, quando prendeu mais de 10 pessoas envolvidas por participação de esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e fraudes em licitações no Piauí, Ceará e Maranhão. Foram desviados, apenas do município de Cocal em 2015, o valor de R$ 18.189.644,35 milhões. Na ocasião dois funcionários da prefeitura de Cocal foram presos.

As empresas investigadas agiam em conjunto, onde participavam de licitações e fechavam contratos para realização de serviços, obras de construção com valores exorbitantes sem a devida prestação do serviço para os quais foram contratadas. Durante a operação foram investigadas empresas do ramo da construção civil, locação de veículos e locação de mão de obra.

Descobriu-se nas investigações que 62 empresas fantasmas do Ceará estavam sendo contratadas por prefeituras daquele estado e ainda no Piauí e Maranhão.

 

Fonte: GP1

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