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Prefeito de Vila Nova do Piauí é agredido e polícia investiga; ‘rixa’ política seria motivo
O presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM) e prefeito de Vila Nova do Piauí, Arinaldo Leal (PSB), afirma ter sido vítima de ameaças na noite de sábado (4). Ele diz que estava na residência do vereador Adilson Brito, quando seis homens invadiram a casa e foram até a cozinha onde ele se encontrava com mais sete pessoas.
“Estávamos eu, o vereador, a esposa dele, a irmã, a prima que é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a mulher que trabalha lá, e uma senhora idosa. Eles chegaram empurrando as mulheres, me pegaram pelo colarinho, rasgaram minha camisa e disseram que iam matar, que são gente valente e que quando a administração estadual mudar, vão tocar fogo na cidade”, narra Leal.
Segundo ele, as ameaças teriam motivação política. “Estão com raiva porque fizemos uma grande passeata na semana passada. Querem intimidar pra ver se a gente recua. Estou na cidade sozinho, não tenho medo de ninguém. Moro na fazenda e desde o início da semana, estão indo no caminho da minha casa e levantando pneus, dando cavalos de pau. Perseguiram minha irmã com duas motos. Minha prima é esposa do vereador e estava muito nervosa, por isso fui visitá-la”, afirma.
Arinaldo Leal diz que além dos seis indivíduos que entraram na residência, outros dois ficaram do lado de fora e pelo menos três deles estavam armados. “Tudo aconteceu rápido porque outras pessoas começaram a chegar. Sabemos quem são. Já comunicamos à polícia”, diz.
O delegado de Polícia Civil, Maycon Braga, explica que já interrogou dois dos acusados de envolvimento na discussão e que ouvirá o prefeito ainda na manhã deste domingo (05).
“Os adversários políticos do prefeito disseram que estava na frente da residência onde houve a reunião para fiscalizar se estava ocorrendo a compra de votos. Eles disseram que o gestor não gostou e saiu armado em perseguição em uma motocicleta. São versões diferentes, provavelmente, ligadas a rixa política. Estamos apurando”, explica Braga.
O delegado conta que a suposta arma utilizada por Arinaldo Leal também não foi encontrada e que a Polícia Civil tem prazo de 30 dias para encerrar o inquérito.
“Nenhuma das acusações, tanto de um lado como do outro, foram confirmadas. É uma cidade com cerca de 3 mil eleitores e o caso é atípico pois a cidade é muito pequena. Nestas eleições estamos fiscalizando cinco cidades e isso só ocorreu na menor”, finaliza Maycon Braga.
Cidade Verde
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