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River 2×3 Vitória – agora ou é Barçariver, ou River na lona

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Com a inédita classificação garantida para as quartas-de-final da Copa do Nordeste, Eduardo Hungaro afirmou que o River passava a viver um sonho, e iria fazer de tudo para não ser acordado dele.

Com um minuto de jogo contra o Vitória (BA) o sonho quase vira pesadelo. Gol de Kieza.

O River só não acordou do sonho porque usou uma arma sua muito comum nesta temporada: o poder de reação. Cinco minutos de jogo e Oscar Brizuela subiu para empatar, de cabeça.

A reação veio também na reta final do segundo tempo, quando o Galo tomou um gol de David, aos 36, e reagiu com gol de Negueba, aos 37 minutos. A essa altura o placar estava em 3 a 2 para os baianos.

Isso porque mesma reação tricolor aos dois outros gols só não se repetiu depois de Alan Costa fazer 2 a 1, aos 10 minutos do segundo tempo. Faltaram pernas ao River, que correu muito na etapa inicial. Hungaro disse que o time tem tido pouco tempo para descansar, mas a eliminação na semifinal do 1º Turno do Campeonato Piauiense deu uma semana de folga ao Galo.

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O segundo gol veio de um descansado Negueba, que entrou no jogo no segundo tempo. Foi dele a frase mais esperançosa do River após a derrota em casa. O atacante lembrou da virada história do Barcelona, da Espanha, contra o PSG, da França, nas oitavas-de-final da Liga dos Campeões da Europa. O time espanhol perdeu o primeiro jogo por quatro gols de diferença. Devolveu a derrota com 6 a 1.

Negueba falou que a história pode se repetir no sábado (1º), guardadas as devidas proporções, quando o Vitória recebe o River. Como o gol fora de casa conta como critério de desempate, o Galo precisa vencer por dois gols ou mais de diferença.

O Barcelona virou pra cima do PSG por uma série de fatores, inclusive interferência da arbitragem. Além de serem equipes de níveis parecidos. Por mais que o River tenha montado um bom time, o confronto ainda entre os dois ainda é de Série A contra Série D do Brasileirão.

Mas se analisarmos que o Vitória tem problemas, nada é impossível. Se o River tivesse encaixado os contra-ataques no primeiro tempo, por exemplo, poderia ter ido para o intervalo ganhando a partida, porque o posicionamento do time baiano favorecia isso.

O problema é justamente esse: o River fazer a parte dele. Antes do jogo, Eduardo Hungaro frisou que a concentração era fundamental para fazer a diferença nessa partida. A desconcentração no começo do jogo abriu espaço para o primeiro gol dos baianos.

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Por mais que algum torcedor tricolor possa achar a classificação para as semifinais improvável, o time riverino não pensa assim. É até admirável como o grupo está focado e não deixou a bola cair, mesmo após o placar adverso. Do lado de fora do vestiário, era possível ouvir Eduardo Hungaro, após o jogo, lembrar que o confronto tem 180 minutos e o River precisa virar o placar na sequência dessa partida, em Salvador.

Hungaro está cumprindo a promessa: está fazendo de tudo para o River não ser acordado desse sonho. E o River continha nesse sonho.

No sábado, em Salvador, vamos saber teremos River na lona, ou se esse conto de fadas continua, com o surgimento de um “Barçariver”. Nada melhor do que a Lampions League para que a reedição do sucesso do Barça na Europa se repita no Nordeste brasileiro.

 Fonte: Cidade Verde.
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