Connect with us

DESTAQUES

Autor de incêndio em escola de Picos disse estar “zoando” sobre querer cometer chacina

Publicado

em

A Polícia Civil de Picos, representada neste caso pelo Delegado Jônatas Brasil, concluiu o inquérito policial do caso do incêndio provocado por dois menores à Escola Municipal Dorinha Xavier, no bairro Morada Nova, o qual aconteceu no dia 02 de abril.

Segundo o delegado Jônatas, todas as testemunhas foram ouvidas, inclusive os dois menores. Agora o inquérito segue para o Ministério Público, que decide que penalidade os dois adolescentes vão levar.

 “Ouvimos a diretora, ouvimos o vigia, os vizinhos que presenciaram os adolescentes no local. Ouvimos também os adolescentes e o próximo passo é encaminhar o procedimento para o Ministério Público”, disse ele.

Questionado sobre os boatos que saíram sobre o garoto ter a intenção de cometer uma chacina em uma escola de Picos, o delegado Jônatas falou que o adolescente, em depoimento, comentou que faria isso, mas por “zoação”, por brincadeira.

“Sobre o menino, ele disse que falou isso para três pessoas, mas, segundo ele, falou apenas para, segundo o linguajar dele, “zoação”. Ele disse que não é algo que teria em mente como uma possibilidade concreta, real. Isso era algo que não se concretizaria. Que falou apenas em tom de brincadeira”, relatou.

Publicidade

Jônatas Brasil comentou ainda que a menina de 10 anos de idade alegou ter participado do episódio, mas que, a princípio, não sabia do que se tratava. Ela disse que seguiu o garoto apenas por curiosidade pelo que ele tinha pra lhe mostrar.

“O que ela alega é que foi convidada pelo rapaz para ir à escola, pois ele ia mostrar algo para ela. Ela disse não saber o que era e ficou curiosa. Foi, então, com ele e lá ele começou a jogar um líquido sobre os livros na sala da diretora. Ela alega ainda, e não é verossímil essa informação, que não sabia do que se tratava. Segundo ela, aquele era apenas um líquido para deixar o ambiente cheiroso. Logo em seguida ele teria ateado fogo e não a deixou se retirar do local enquanto o fogo não se alastrasse. Contudo, em razão do horário, é uma versão estranha. Eles foram ao local sem autorização, arrombaram portas. Enfim, a versão dela não é verossímil, não passa credibilidade”, disse o delegado.

O relatório já foi encaminhado para o Ministério Público, a fim de que ele tome as medidas necessárias. Para o delegado, pode ser que haja uma representação pela internação dos menores.

Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS