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Animais podem apresentar crises nervosas por conta de fogos de artifícios

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Com a chegada do período junino, é comum o uso de fogos de artifícios, bombas, foguetes, estalos e outros artefatos de pólvora em festas de quadrilha. Mas, soltar esses explosivos em locais inapropriados e próximo de pessoas e animais pode ser perigoso. Para os animais, o barulho pode incomodar e causar alguns transtornos, podendo até levar a morte em caso de doenças cardíacas.

O médico veterinário Tito Luiz explica que os fogos de artifícios comuns, em sua grande maioria, geram sons que podem ser ouvidos a quilômetros, assustando principalmente os animais, já que eles têm a audição muito mais apurada do que a do ser humano. Isso pode levar a crises nervosas, convulsões, fugas, e até morte no caso de animais com doenças cardíacas.

Mas, segundo o especialista, o mercado já oferece opções de fogos de artifícios que não emitem som. “Assim, podemos apreciar apenas as imagens criadas sem o incômodo do barulho, poupando dos transtornos tanto os animais como bebês recém-nascidos, pessoas doentes, entre outros”, comenta, destacando que, em algumas cidades, já está proibindo o uso de fogos de artifícios que produzem barulho.

Ainda de acordo com Tito Luiz, existem algumas alternativas para deixar os animais mais familiarizados com os barulhos causados pelos fogos de artifícios, reduzindo assim o estresse causado e riscos à saúde. O médico veterinário explica que o ideal é fazer uma dessensibilização de longo prazo, ou seja, acostumando o animal com barulhos que ele vai ouvir durante a vida, como de trovões, motos, buzinas, entre outros.

“Quanto mais cedo na vida do animal se iniciar esse processo, melhor o resultado. É importante lembrar que essa dessensibilização sempre deve ser acompanhada por um profissional em comportamento animal”, reforça. Não tendo sido feito esse processo, é possível ainda adotar algumas medidas paliativas para amenizar a reação dos animais, como tampar os ouvidos com algodão, deixá -los em um ambiente fechado, caso o animal esteja acostumado, e colocar som ambiente interno, como música ou deixar a TV ligada.

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É muito comum buscar algumas técnicas, como amarrar uma faixa envolvendo o animal, mas segundo o médico veterinário, nem sempre isso resolve o problema. Ele comenta que essa é uma técnica usada para amenizar a situação que pode ser associada a outras medidas paliativas. “Os cães aceitam melhor essa técnica do que os gatos, mas pode ser testada em ambos. O nome da técnica é Tellington Ttouch e consiste em passar uma faixa larga de tecido em volta dos ombros e tórax do animal, de modo que gere uma sensação de proteção”, frisa.

O comportamento de cada animal será de acordo com sua espécie e características, podendo os animais apresentarem reações diferentes em situações semelhantes. “No caso dos cães, eles demonstram mais medo e sentem necessidade de ter alguém por perto para se sentir seguro, enquanto que os gatos, por serem mais independentes, apesar de também sofrerem com o barulho dos fogos, podem apenas procurar um local seguro para se esconder”, finaliza o médico veterinário Tito Luiz.

Fonte: Portal o Dia


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