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Aprovado na OAB pede que hacker invada sistema de faculdade

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Um estudante do curso de direito de uma faculdade particular de Teresina tentou fraudar o exame da Ordem dos Advogados do Brasil. O homem, que teria sido aprovado no teste da Ordem, ainda tinha uma disciplina do curso pendente e pediu ajuda de um hacker para invadir o sistema da faculdade. O objetivo do estudante era alterar a nota de forma ilícita e assim conseguir a carteira da OAB.

O contato foi feito no dia 11 de fevereiro através da fan page Teresina Hacker Clube, no Facebook. A página é formada por um grupo de pelo menos 18 jovens. Segundo Lucas Marques, conhecido como Lucas Mac, são comuns os pedidos de ajuda para atos ilícitos que vão desde roubo de fotos íntimas até a clonagem de cartões de crédito. “O que esse estudante pediu foi o ápice da indignação para nós. Como pode um futuro advogado querer usar de artifícios ilícitos, antes mesmo de assumir?”, questiona o jovem.

Lucas se diz incomodado com a visão que as pessoas têm dos hackers e afirma que a página pretende desmistificar o termo. “Queremos esclarecer o real significado da Cultura Hacker, que basicamente é a de compartilhar conhecimento de forma livre”, esclarece Lucas Mac.

O grupo Teresina Hacker Clube já organiza um Hackathon, espécie de maratona hacker de programação, com o objetivo de desenvolver soluções que auxiliem a população a ter um acesso mais transparente às informações dos governos Federal, Estadual e Municipal.

Vida pregressa de candidato é avaliada, diz OAB

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O XV Exame de Ordem Unificado foi realizado no dia 11 de janeiro e o resultado preliminar dos aprovados saiu no dia 3 de fevereiro. No Piauí, 650 pessoas passaram no teste, mas o resultado final só será publicado no dia 24 de fevereiro.

A OAB informou, através da sua assessoria de imprensa, que todos os aprovados no Exame são submetidos a uma análise da vida pregressa, que fica a cargo de um órgão interno denominado 2ª Câmara, onde três advogados (conselheiros seccionais) analisam a documentação apresentada pelo requerente à inscrição.

Nessa etapa, são verificadas as certidões, diploma, comprovante de endereço e outros documentos de identificação. Após aprovação da 2ª Câmara, o Secretário Geral faz uma nova revisão da documentação para que o Presidente da OAB possa fazer o deferimento da inscrição. Caso seja constatada alguma irregularidade ou inidoneidade moral do candidato, a inscrição é indeferida.

 

Fonte: Portal O Dia

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