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Aprovados em concursos no Piauí não são convocados dentro do prazo

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No Piauí, enquanto alguns setores como educação e segurança reclamam da carência de pessoal, profissionais aprovados em concursos públicos para esses cargos, aguardam anos e não são chamados para trabalhar.

Após anos de estudos e investimentos na compra de livros e apostilas, Pedrina Nunes e Shenna Rocha, foram classificadas para no concurso para professores da Universidade Estadual do Piauí realizado em 2011, mas ainda não foram chamadas.

“Nos formamos, fizemos pós-graduação, mestrados e alguns até doutorado, mas até agora nunca fomos chamados. Quando a gente passa em um concurso, esperamos que sejamos chamadas o quanto antes, pois fica uma expectativa muito grande”, contou Pedrina.

Mas assim como elas, dezenas de candidatos que foram classificados esperam ser nomeados desde 2012. Já são mais de dois anos de espera, mesmo havendo a necessidade de novos profissionais em mais de 400 disciplinas oferecidas pela Uespi.  “Existe a necessidade urgência da universidade pelo nosso trabalho e nós estando prontos nunca fomos nomeados. Isso é um absurdo que está acontecendo no Piauí”, reclamou Shenna.

As 223 pessoas aprovadas no concurso da Polícia Civil também vivem um conflito. Segundo elas, um novo edital foi lançado para contratar 18 escrivãs, sendo que já existem 20 hábitos a assumirem as vagas. “É um direito garantido judicialmente a nossa nomeação. Com o lançamento do novo edital, o governo diz com todas as letras que existe a necessidade de contratação”, argumentou Rhayza Castro, aprovada em concurso.

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A Secretaria de Administração do Estado é quem está a frente das negociações. “A dificuldade é que o Piauí ultrapassou os limites prudenciais no que diz respeito a estrutura de sua folha de pagamento”, disse João Henrique, secretário de administração estadual.

O presidente da comissão de valorização de concurso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) disse que os aprovados têm garantido por lei assumir a função no prazo de dois anos. “Geralmente acontece na prática é que um concurso é publicado dois anos e renovado por mais dois. Os órgãos públicos devem obedecer a lista de classificação. Caso ocorra uma contratação que viole a lista pode gerar uma ação judicial”, contou Beto Igor.

G1

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