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Em entrevista ao JN, piauiense procurador do Cade defende coexistência de táxis e Uber

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A polêmica entre o aplicativo Uber e os taxistas chegou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O Uber, que oferece, pela internet, transporte particular, chegou ao Brasil há um ano, e não existe uma norma para regular esse serviço. Nas ruas, a fiscalização aumentou.

Os governos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte dizem que o Uber é ilegal. Em um ano, 44 carros foram apreendidos na capital paulista. No Rio, o Sindicato dos Taxistas diz que o número de corridas caiu por causa do Uber. “Nós já estamos contabilizando um prejuízo de 30 a 40% no ganho do taxista”, afirma o presidente do Conselho dos Taxistas do Rio, José Marcos Bezerra.

A polêmica entre os táxis e o Uber já está no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que é o órgão federal que zela pela livre concorrência no mercado. O procurador-chefe do Cade, o piauiense Victor Rufino, em entrevista ao Jornal Nacional, defendeu uma negociação e adiantou que é preciso garantir serviços melhores para os consumidores.

“Acho sim que há possibilidade de coexistência. É isso que a gente está tentando passar publicamente, que sejam criadas as condições para que essa coexistência seja pacífica e produtiva para os taxistas, para novos entrantes no mercado, como o Uber, e que isso seja feito através de um processo competitivo tendo em vista o consumidor”, disse Rufino.

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Nos Estados Unidos, onde o aplicativo surgiu, o serviço oferecido pelo Uber também criou polêmica, mas já surgiram algumas soluções. A relação entre os táxis e o Uber não chega a ser amistosa, mas também não há confrontos violentos. Em Nova York, as maiores reclamações dos amarelinhos são a desvalorização das licenças, que chegaram a valer o equivalente a R$ 4 milhões e, hoje, o preço caiu quase pela metade e a redução do movimento em 30%.

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Fonte: Com informações do Jornal Nacional

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