Connect with us

GERAL

Exportações na indústria crescem 68,7% no PI

Publicado

em

A indústria tem ampliado sua participação na economia piauiense como reflexos da política de atração de investimentos através da isenção do recolhimento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Diversas indústrias nacionais e estrangeiras, em vários setores, instalaram-se na capital e interior. Indústrias de transformação, têxteis, bebidas, cimento, açúcar e álcool, beneficiamento de soja, e de extração vegetal.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet), Raimundo Castro, destaca que os principais produtos que continuam tendo representatividade, para a economia do Piauí, são: soja, mel, caju e ceras vegetais. As exportações desses produtos industrializados cresceram 68,7% no Piauí de janeiro a maio de 2017, em relação ao mesmo período de 2016. O principal produto exportado é a soja; ceras vegetais e mel natural aparecem na sequência.

“Tivemos tanta ampliação como novas instalações das indústrias. No quesito ampliação, tivemos a Ferronorte e a HotSat, e no que tange à instalação de dois moinhos de trigo, inclusive um dos maiores do Brasil, que é o Moinho Cearense. Tivemos também umafábrica de Torres eólicas, que é a Acciona Nordex”, comenta o secretário.

Image title

Atualmente o setor industrial responde por 16,19% do PIB do Piauí, e, segundo dados da Sedet, de 2017 para cá, houve um aumento de 0,2% no setor. “Existe uma perspectiva muito grande de crescimento para 2018, pois tem alavancado cada vez mais a exportação devido aos grãos de soja que estão sempre em destaque em nossa balança. Houve também aumento da área cultivada e melhoria do rendimento da soja e milho, apesar de os resultados gerais do país serem de redução”, acrescentou Raimundo Castro, que assumiu a pasta na última segunda-feira (2).

Para o gestor, o rumo ao desenvolvimento sustentável demanda uma nova gama de produtos e serviços voltados à redução de emissões de poluentes, ao cumprimento de padrões e normas ambientais, à geração de energia limpa, entre outras oportunidades. “As indústrias que alinham a estratégia de negócios com as prioridades do desenvolvimento sustentável serão as mais prováveis de obter de seu público-alvo e das demais partes interessadas a licença-operação mercadológica, que assegura a elas diferencial competitivo”, destacou.

Publicidade

Soja lucra U$ 397 milhões

Os dados da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico do Piauí (Sedet) apontam que as exportações de 2017 (U$ 397.980.000) cresceram 126% em relação a 2016 (U$ 175.002.000). O principal produto foi a soja em grãos, que passou de U$ 97 Milhões (2016) para U$ 310 Milhões (2017).

Image title

Os principais produtos exportados pelo Estado são: grãos de soja, que alcançou US$ 314.704.444 (representando 79,23%); ceras vegetais US$ 45.837.984 (com 11,55%); mel natural US$ 17.688.597 (4,46%), e pilocarpina, que é um extrato encontrado no jaborandi, que serve para a fabricação de colírios, alcançando US$ 6.448.202 (1,62%). Esses são os produtos responsáveis por movimentar as exportações no Estado do Piauí. (W.B.)

Fortalecendo o setor

Para o fortalecimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Sedet trabalha a aprovação da Lei Estadual de Inovação, que encontra-se minutada e já está aguardando o parecer da Secretaria Estadual de Governo, para ser remetida à Assembleia Legislativa do Estado do Piauí. A lei busca especialmente favorecer o contato entre as Universidades e o setor produtivo do Estado.

Publicidade

“Com a nova lei será possível o estabelecimento de parcerias entre pesquisadores e o segmento industrial para criar soluções técnicas para problemas produtivos, criação de novos processos, teste de novas matérias-primas, redução de gastos com energia, otimização de recursos, entre outros”, elenca o secretário Raimundo Castro.

A Sedet também participa da articulação da Câmara Setorial da Tecnologia da Informação e Comunicação (CSTIC), voltada para aglutinar os diferentes segmentos do ecossistema de Tecnologia da Informação, tanto na parte de formação (unindo professores e pesquisadores de Instituições de Ensino Superior que atuam na formação profissional para o segmento), quanto no estímulo à participação do setor empresarial, que atua em diferentes nichos deste ecossistema, como produção de softwares, aplicativos, sistemas gerenciais, comércio de equipamentos, fornecimento de insumos, segmento da robótica educacional, empreendedorismo, etc.

“A articulação da Câmara visa a criação de uma Organização Social (OS) voltada para o gerenciamento de recursos a serem aplicados nos Polos Tecnológicos planejados para apoiar o setor. A OS já foi criada (CajuinaTech) e está em processo de emissão de Decreto pelo Governo da sua condição de Organização Social”, frisou. (W.B.)

Image title

Centros para fomentar a indústria

A Sedet mantém ainda centros para fomentar a formação e aperfeiçoamento de pessoal para trabalhar em determinados segmentos produtivos. É o caso do CETAM (Centro de Tecnologia de Artefatos Minerais), na cidade de Pedro II, que detém equipamentos utilizados para auxiliar na formação de profissionais que atuam na cadeia produtiva da lapidação de pedras preciosas e semipreciosas e nos processos de manuseio de metais nobres, como o ouro e a prata, para confecção de joias e adornos.

Publicidade
 (Crédito: efrem ribeiro)
(Crédito: efrem ribeiro)

“O CETAM funciona em uma parceria entre a Associação de Joalheiros, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI) e a Secretaria Estadual de Educação, que fornecem cursos formais e cursos livres para formação e aperfeiçoamento de profissionais para o setor”, destacou. (W.B.)

Fonte: Meio Norte | Foto: reprodução

Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS