PICOS | Inicia segunda fase da vacinação contra o sarampo para jovens adultos

Teve início nesta segunda-feira (18) em todo o Brasil a segunda fase da vacinação contra o sarampo, rubéola e caxumba, tendo como grupo prioritário, neste segundo momento, jovens adultos, de 20 a 29 anos, que tomaram uma dose e necessitam da segunda ou que nunca tomaram nenhuma imunização contra a tríplice viral.

O foco da campanha durante este ano é o sarampo, por terem sido registrados vários casos da doença no país nos últimos meses. O período de imunização segue até o dia 30 de novembro.

A coordenadora de imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Picos, Valdivânia Pacheco, faz um alerta para os pais que ainda não vacinaram seus filhos menores de seis anos durante a primeira fase, no mês de outubro.

“Queremos alertar e convocar aos pais para que tragam seus filhos, de seis meses a cinco anos de idade, que não foram vacinados contra o sarampo na primeira fase ou que receberam apenas a primeira dose, para que procurem um PSF e realizem a vacinação de seus filhos. Essa é a oportunidade para que estejam imunizando seus filhos”, disse ela.

Valdivânia lembrou ainda que o Dia D de imunização acontecerá em todos os postos de saúde de Picos, no dia 30 de novembro, das 08h00 às 17h00.

Sarampo
“O sarampo é uma doença viral contagiosa e uma das maiores causas de morte entre crianças não vacinadas. As mortes por sarampo no mundo diminuíram em 71% nos últimos anos – de 542 mil, em 2000, para 158 mil em 2011, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, o vírus da doença ainda é comum em muitos países em desenvolvimento, particularmente em regiões da África e da Ásia. Existe uma vacina efetiva e segura desde os anos 60, mas os surtos continuam a ocorrer devido à quantidade insuficiente de programas de imunização. O sarampo grave é mais comum entre crianças desnutridas com menos de cinco anos. Pessoas com insuficiência de vitamina A ou com sistemas imunológicos fragilizados pelo vírus HIV ou por outras doenças estão especialmente vulneráveis a contraírem o sarampo.” (Médicos Sem Fronteiras)