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Prefeito Edilson Brito se reúne com governador para tratar da crise hídrica em Vila Nova

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Com o objetivo de buscar soluções e evitar uma crise hídrica que já sofre o município de Vila Nova do Piauí, o prefeito Edilson Brito esteve reunido com o governador do Estado, Wellington Dias, na manhã desta segunda-feira, 05, no Palácio de Karnak em Teresina. Edilson esteve acompanhado do vice-prefeito Antônio Tiago.

A reunião contou com representantes da Bancada Federal, dos Gabinetes dos Senadores, da Codevasf, Funasa, APPM, Exército, Defesa Civil, Semar e dos municípios de Campo Grande, Fronteiras, Pio IX e São Julião. Municípios estes que são abastecidos pela Barragem de Piaus que opera atualmente com apenas cerca de 5% da capacidade.

Edilson reivindicou na ocasião mais poços tubulares para a sede e zona rural. Na semana passada Edilson já havia se reunido com Wellington Dias e assegurou a recuperação da parede do açude da localidade Retiro. O gestor municipal também assinou na semana passada um convênio de cerca de 3,7 milhões para a implantação de uma adutora na zona rural do município.

“Estamos sempre em busca de alternativas que atendam às necessidades do nosso povo, um delas é a água. A reunião foi bastante proveitosa para traçarmos estratégias de combate a crise hídrica na nossa região com a capacidade da água da barragem de Piaus que diminui a cada dia e hoje é nosso principal manancial, é necessário e urgente que comecemos o racionamento e a conscientização para o consumo controlado”, disse Edilson.

Na reunião o Governador decidiu anunciar um decreto de racionamento da água em pelo menos 40 municípios piauienses. A orientação é de que sejam consumidos, diariamente, de 50 a 70 litros de água por família. “Isso se fará necessário por causa da seca que se prolonga. Nessas regiões há barragens e adutoras, mas tivemos expectativas frustradas de chuvas e a situação se agravou. A prioridade será o abastecimento de água para o consumo humano, mas também nos preocuparemos com os animais, que necessitam de água e pastagem para a sobrevivência. Com o esforço de todos, acredito que vamos conseguir ultrapassar esse momento desafiador”, destacou Wellington Dias.

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Além do racionamento de água, serão tomadas medidas, a curto, médio e longo prazo, para a garantia da segurança hídrica nas regiões que mais sofrem com a falta de água. “Neste ano iremos estudar de maneira mais criteriosa os poços tubulares já existentes nas regiões, equipando-os e otimizando a distribuição da água por meio da operação pipa do governo federal e do exército na zona rural, além da operação pipa da Defesa Civil, Agespisa e DNOCS na zona urbana”, atentou o presidente da Associação Piauiense de Municípios, Gil Carlos.

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