Força Nacional ficará mais 6 meses no Piauí; número de policiais cresce 50%

[ad#336×280]O Ministério da Justiça prorrogou a permanência da Força Nacional de Segurança Pública no Piauí por mais seis meses. A portaria com a decisão está publicada no Diário Oficial da União de hoje (18). A Força Nacional apoia as atividades da chamada Operação Jenipapo, que tem o objetivo de reduzir os índices de homicídios e enfrentar o tráfico de drogas.

Esta é a segunda prorrogação solicitada pelo governador Wellington Dias (PI). A Força Nacional está presente no Piauí desde março. Segundo o comandante da Polícia Militar no estado, coronel Carlos Augusto Gomes de Souza, o número de policiais passou de 60 para 90. O apoio ocorre em ações de polícia ostensiva tanto na capital Teresina quanto em municípios do interior.

O aumento no número de homicídios e de apreensões de drogas foi o que motivou o pedido da presença da Força Nacional no Piauí. “Só a Polícia Militar já apreendeu este ano 10 toneladas de drogas. Para nós, isso é muito, pois nunca fomos rota do tráfico”, diz o comandante. Ele explica que essa nova realidade pode ter relação com o combate ao crime em outros estados, o que ocasionou a migração de criminosos.

De acordo com Carlos Augusto, a ação da Força Nacional tem ajudado a reduzir o número de homicídios. O comandante conta que, em Teresina, o índice passou de 30 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes em 2014 para 22,3 até agosto deste ano. Para ele, este será o último período de permanência das tropas federais no Piauí. “Estamos formando 400 policiais agora no fim do ano para suprir o déficit que tínhamos. Com isso, conseguiremos assumir as atividades”.

Para o secretário estadual de Segurança Pública, Fábio Abreu (PTB), a prorrogação da permanência da Força Nacional permitirá ao estado diminuir ainda mais os índices de violência. “Sem dúvidas que vamos diminuir. Em outubro, serão formados 400 novos policiais militares. Com os novos PMs e a Força Nacional, a segurança terá um reforço muito importante”, comemorou.

Fábio Abreu também destacou que o Governo do Estado não terá custos com a permanência da Força Nacional pelos próximos seis meses. “A Força Nacional trabalha como se fosse o Exército. O Governo do Estado não tem nenhum gasto. Todas as despesas com as tropas federais são do Ministério da Justiça”, finalizou.

 

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