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POLÍCIA

Laudo aponta que assassino de Aretha Dantas não tem problemas mentais

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O resultado do laudo de sanidade mental do acusado de matar Aretha Dantas atestou que Paulo Alves dos Santos Neto não tem problemas mentais e que ele premeditou o crime. O resultado do exame foi divulgado, nesta terça (16), e foi realizado por psiquiatras forenses do Hospital Areolino de Abreu.

O advogado da família de Aretha, Marcos Vinícius Nogueira, afirmou que o resultado do laudo não foi nenhuma surpresa já que a família já estava convicta que o acusado não possuía nenhum problema mental.

“O laudo constou que ele não tinha nenhum problema mental, estava tudo normal no dia em que ele cometeu o crime. Agora, depois do cometimento do crime, está tudo normal com ele também. Ele estava ciente do que estava fazendo, ciente até demais. Inclusive, o perito até afirma que ele premeditou a ação. Toda a situação foi premeditada”, afirmou.

Para o advogado, atestar a insanidade mental de Paulo era apenas uma estratégia da defesa para que ele fosse posto em liberdade. “Além de soltar, queriam inocentar ele porque quando se comprova que uma pessoa tem problema mental é motivo para absorver no processo. Iriam encaminhar ele para um manicômio, mas como aqui não tem ele provavelmente iria ser solto”, relatou.

Segundo consta no processo, o acusado estava sob efeito de álcool e drogas no dia do crime, porém segundo o laudo, isso não afetou seu discernimento. “O psiquiatra conseguiu constatar, em conversa com o acusado, que o efeito do álcool e droga não o influenciou de maneira que ele não soubesse o que estava fazendo no dia crime”, informou o advogado.

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Defesa

O GP1 conversou com o advogado de defesa, João Marcos Parente, que afirmou que o exame de sanidade mental realizado em Paulo é passível de anulação. “Nós estamos estudando o laudo, estamos apontando algumas nulidades e em breve iremos tomar as providências cabíveis para tornar nulo o laudo, não podemos falar mais agora pois são estratégias da defesa”, disse.

Além disso, ressaltou que apesar de ser um caso de repercussão social, não se pode violar os direitos de quem está sendo acusado. “Não tem em momento algum no laudo dizendo que foi premeditado. Eu dou um milhão de reais para ele [advogado de acusação] se ele achar essa palavra no laudo. O que a defesa tem para falar é que é um laudo nulo. Tem uma série de anulidades, que por uma ação estratégica não posso revelar, como já expliquei”, explicou.

 

 

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Fonte: GP1


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