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POLÍTICA

Previdência tem dívida de R$ 47 milhões e Governo estuda auditoria

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O governador eleito Wellington Dias (PT) afirmou que a futura administração precisará realizar diversas ações ao longo dos próximos 12 meses, para que o Estado possa em 2016 voltar a apresentar um equilíbrio financeiro. Segundo ele, uma das situações mais críticas e desafiadoras se refere à Previdência dos servidores estaduais. A dívida estimada pela equipe de transição mostra que esse valor pode chegar a R$ 47 milhões.

Em entrevista ao jornal O DIA, Wellington afirma que o grupo de trabalho criado para buscar solução para a crise da Previdência estuda a necessidade de fazer uma auditoria. “Anunciei a criação de um grupo de trabalho que envolve as secretárias de Fazenda, Planejamento e Administração além do presidente do IAPEP. A coordenação do grupo será da vice-governadora Margarete Coelho (PP). Eu quero uma atenção especial nessa área. Há uma dívida avaliada em R$ 47 milhões neste setor”, destacou.

Wellington explica que nos últimos anos a situação da Previdência se agravou e em 2014 o Estado foi obrigado a fazer um complemento de R$ 600 milhões para não atrasar a folha de pagamento dos aposentados e pensionistas. “Essa situação tende a piorar e nós precisamos apresentar uma solução. Onde vamos encontrar receita? Como controlar despesa para poder suportar isso? Se esse problema for resolvido o Estado estaria equilibrado. Isso demonstra a importância dessa missão que estou passando para a Margarete Coelho e todo grupo”, disse.

O futuro presidente do IAPEP, Marcos Steiner Rodrigues Mesquita, afirmou que devido o tamanho do débito, o IAPEP Saúde e Plamta deverá ser desvinculado do Instituto de Previdência. “Vai ser necessário fazer uma verdadeira reestruturação e buscar recursos para resolver essa crise. O IAPEP saúde e previdência nunca fecharam a conta. O desejo do governador é tirar a função de previdência do IAPEP Saúde”, disse.

Recentemente, o deputado estadual Merlong Solano, nomeado futuro secretário de governo por Wellington, denunciou um rombo de mais de R$ 90 milhões no Fundo de Previdência do Estado. De acordo com o parlamentar, o governo de Zé Filho (PMDB) teria descapitalizado o Fundo sacando o dinheiro da operação de crédito do BNDES, na ordem de R$ 90 milhões. “Ao invés de pagarem todo mês primeiro a insuficiência com recurso da fonte 00, como determina a lei, estavam pagando com recursos da fonte 16, retirando a poupança que o fundo tem que ter para dar segurança ao seu cálculo”, denunciou.

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Por: Lídia Brito – Jornal O Dia

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