ESPORTES
Seleção brasileira enfrenta Camarões hoje as 17h, sob presão por vaga na copa
Quando aparecer na tarde desta segunda (23), pouco antes das 17h, na saída do túnel que leva ao gramado do estádio Mané Garrincha, em Brasília, a seleção estará entrando em campo pela centésima vez em uma Copa do Mundo.
Uma marca histórica –só a Alemanha tem mais jogos em Mundiais: um– e que poderia ser um confronto para celebração se já estivesse assegurada a vaga para as oitavas do Mundial do qual o time de Luiz Felipe Scolari é anfitrião.
Mas não será festivo, ao menos no início.
Estará em jogo contra Camarões a classificação, e mais do que isso, a afirmação de um grupo de jogadores.
Apesar de ainda contar com o apoio popular (neste domingo, o time deixou o hotel rumo ao estádio para treinar sob aplausos de 1.500 pessoas), o grupo passa por momento de desconfiança um ano depois de encantar na Copa das Confederações.
Nosso objetivo é ser o primeiro do grupo e é disso que estamos indo atrás. É uma honra estar aqui [na Copa], imagina então disputar o jogo 100. Mas nada valerá sem uma boa classificação”, disse o lateral Daniel Alves.
Um empate basta ao Brasil para seguir em frente e pegar Holanda ou Chile na segunda fase. Por isso que após o empate sem gols contra o México, na terça (17), o tema eliminação não foi assunto recorrente em Teresópolis (RJ), onde o time está concentrado.
Se vencer, provavelmente o Brasil será até o primeiro do Grupo A. Mas a combinação para que seja eliminado não é das mais mirabolantes e, por isso, o treinador cobrou tanto dos jogadores nos dois últimos treinos antes do confronto.
Em caso de derrota para Camarões, bastará um empate entre México e Croácia para Felipão e sua trupe darem adeus à competição.
Mexicanos e croatas jogam também nesta segunda, no mesmo horário, na Arena Pernambuco.
O Brasil pode ainda ser eliminado se perder e o México também perder, desde que a diferença de saldo de gols da derrota brasileira para a dos mexicanos seja de mais de três gols. Essa combinação é menos provável, mas não deixa os atletas tão sossegados.
“É nossa final de Copa, jogo que para nós já é um mata-mata”, disse o goleiro Júlio César, o mais experiente do grupo com três Copas no currículo, duas como titular.
O LADO POSITIVO
Até a derrota pode classificar o Brasil, desde que o México vença a Croácia. Mas ter Camarões, o saco de pancadas do grupo, como adversário é o fator que mais pode dar tranquilidade aos brasileiros.
Camarões já não tem chances de chegar às oitavas. Os africanos também chegaram à Copa em crise e quase entraram em greve por mais dinheiro para jogar o Mundial.
O rival ainda estará no início do jogo sem seu principal jogador, Eto’o, que se recupera de lesão.
A classificação aliviará o início turbulento do Brasil. Com uma vitória [3 a 1 na Croácia] e um empate [0 a 0 com o México] nos dois primeiros jogos, o Brasil de Felipão teve o pior início de um Mundial desde 1978 –são oito Copas. E pela primeira vez desde 1990 não faz o terceiro jogo da fase de grupos já classificado.
A última vez que o Brasil foi eliminado na fase de grupos foi em 1966, na Copa da Inglaterra. O time venceu a Bulgária, mas perdeu de Hungria e Portugal mesmo com Pelé e Garrincha no elenco.
Fonte: Meio Norte
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