Abono salarial injeta R$ 84,6 milhões no Piauí até julho

O Abono salarial do biênio 2018/2019 vai injetar R$ 84.681.356,29 na economia do Piauí. Ao todo, 290.886 vão receber o benefício, o que dá uma média de R$ 291 para cada contribuinte. Os dados são do Ministério da Economia. Mas o que fazer com este dinheirinho extra? O economista Valmir Falcão dá as dicas para quem não quer se endividar, está endividado ou busca investir em algo mais rentável que a poupança.

O economista conta que, neste caso, é preciso eliminar dívidas. “Quando você recebe um prêmio ou um bônus com menos de um salário mínimo, o melhor é pagar dívidas passíveis de juros, como faturas de cartão de crédito e cheques. Nós tivemos uma das maiores taxas de inadimplência ano passado. As famílias endividadas chegaram ao patamar de 69%, em decorrência justamente dos juros. Então quem puder escapar, pague em dia”, explica.

No entanto, quem receber acima de um salário mínimo pode pensar em investir em algo rentável. “Neste caso o ideal é poupar. Seja em poupança, títulos do tesouro ou fundos de renda fixa. O LCA, letra de câmbio do agronegócios, e o LCI, que é a letra de câmbio do mercado imobiliário, são boas opções. Você pode investir valores diversos. O ideal é que seja acima de um salário mínimo, neste caso”, aponta Valmir Falcão.

Mas e quem já está endividado? Neste caso, além de atenuar as dívidas, o ideal é colocar tudo na ponta do lápis. “Para quem já está endividado, o ideal é um replanejamento financeiro e eliminar o supérfluo. O ideal é sempre priorizar o que está passível de juros. O juro é o rendimento do capital sobre o tempo, então quanto mais tempo, mais você paga”, acrescenta o economista.

Os valores já começaram a ser pagos na última quinta-feira (21) para os nascidos em março e abril. O abono salarial é referente ao Programa de Integração Social (PIS), com ano-base 2017. Também receberão a partir de hoje os servidores públicos com inscrição no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), com números finais em 6 e 7.

 

 

 

Fonte: Meio Norte

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